Inventor, mentor, educador: são muitas as palavras que os amigos de Manuel Reis usam para o definir. O fundador do Lux morreu no dia 25 de março, aos 71 anos de idade, na sequência de complicações causadas por um cancro.
Na cerimónia fúnebre juntaram-se todos aqueles que Manel, como o tratam, fazia questão de receber nas suas casas. Primeiro, o Frágil no Bairro Alto, depois o Lux de varanda virada para o Tejo, considerado um dos melhores espaços noturnos da Europa.
Manuel Reis nasceu no Algarve, foi assistente de bordo da TAP por pouco tempo e só depois, na década de 80, se dedicou à paixão pela cenografia, moda e design. «Inventou a maneira de tratar bem as pessoas, as mulheres, os outros, os diferentes», frisa o realizador João Botelho. Rita Blanco, também presente no velório, acrescenta que sair à noite no Frágil e no Lux «era mesmo como estar em casa».
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa também esteve no Teatro Thalia na noite desta terça-feira, dia 27 de março. Fernando Medina sublinha que Manuel Reis «construiu antes de tempo aquilo que foram os espaços de liberdade e de cosmopolitismo da cidade de Lisboa».
«É muito difícil perder um amigo e ainda mais uma pessoa que nos toca à séria na nossa vida», lamenta a stylist Mariama Barbosa. Uma cerimónia marcada, claro, pela tristeza da morte, mas também pela vontade de que a «sua memória continue viva», sugere o ator Nuno Lopes.
Veja na galeria as fotografias de alguns amigos que marcaram presença e leia as palavras com que recordam Manuel Reis.
Fotos: DR e Impala
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