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BRONCA: Diogo Piçarra plagia música da igreja evangélica?

26 Fevereiro, 2018

Diogo Piçarra está a ser acusado de plágio. O músico já reagiu e negou: «A minha consciência está tranquila».

Depois de José Cid ter abandonado mais cedo a green room e de Paulo Praça ter sido acusado de plágio, de ter havido erros na contagem do televoto (tudo isto na primeira semifinal), da atuação inicial de Maria Inês Paris ter sido prejudicada por uma falha técnica…. eis que surge mais uma polémica no Festival da Canção 2018.

A «Canção do Fim», música de Diogo Piçarra, está a ser comparada com um hino religioso de 1986 intitulado «Abre os Meus Olhos», da autoria do pastor Walter McCallister, fundador da Igreja Cristã Nova Vida, ramo da igreja evangélica brasileira.

Os comentários começaram a surgir nas redes sociais esta segunda-feira, um dia após a segunda semifinal do Festival da Canção.

Apesar de a letra não ser igual, as semelhanças entre as duas músicas são evidentes. Diogo Piçarra, recorde-se, foi o mais votado da segunda semifinal do Festival da Canção, com 12 pontos do júri e 12 do televoto.

DIOGO PIÇARRA NEGA PLÁGIO

O músico usou as redes sociais para reagir às acusações de plágio em torno da sua música, «Canção do Fim», a mais votada da segunda semifinal do Festival da Canção.

«A simplicidade tem destas coisas e só quem não cria arte é que nunca estará nesta posição. Faz parte da vida de um compositor e é algo que todos nós iremos “sofrer” a vida toda», começa por dizer o intérprete de «Canção do Fim».

Piçarra, que este domingo recebeu 12 pontos do júri e 12 do televoto, diz estar de «consciência tranquila» e nega que a sua canção seja um plágio de um hino religioso de 1986 intitulado «Abre os Meus Olhos», da autoria do pastor Walter McCallister, fundador da Igreja Cristã Nova Vida, ramo da igreja evangélica brasileira.

«Eu próprio sou quem está mais surpreendido no meio disto tudo: nasci em 1990, não sou crente nem religioso, e agora descobrir que uma música evangélica de 1979 da Igreja Universal do Reino de Deus se assemelha a algo que tu criaste, é algo espantoso e no mínimo irónico. Desconhecia por completo o tema e continuarei a defender a minha música por acreditar que foi criada sem segundas intenções», afirma Piçarra.

O músico reitera que «nunca participaria num concurso nacional» com uma canção plagiada… e deixa uma mensagem aos críticos:

«Afinal as pessoas “quando olham, vêem tudo”. No entanto, só o lado mau que procuram destruir. Mas, infelizmente, informo que isso nunca acontecerá»

Oiça aqui as duas e compare.

Texto: Raquel Costa | Fotos: RTP

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