Lucélia Santos tinha 19 anos quando protagonizou Escrava Isaura. Esta novela da Globo, estreada em 1976 e exibida em quase 80 países, revelou-se um enorme sucesso.
Basta, para isso, recordar que, em Portugal, a Assembleia da República foi encerrada antes do horário previsto para que os deputados pudessem assistir ao final da trama. Ou que, também por cá, a personagem Leôncio gerou tanto ódio que quando o ator Rubens de Falco, que o interpretava, passou pelo nosso país foi organizada uma manifestação contra ele. Ou ainda que, em Cuba, o governo interrompeu o racionamento de energia elétrica durante a exibição dos episódios: afinal, Fidel Castro era fã incondicional de Lucélia.
Não é de admirar, por isso, que a carreira da artista, produtora e autora brasileira tenha sido impulsionada por este seu papel. Passados 43 anos, a sua imagem continua, pelo menos em Portugal, associada a Escrava Isaura, até porque o tempo parece não ter passado por Lucélia Santos.
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Lucélia em novela da TVI
A atriz está por estes dias no nosso país e tem uma boa razão: vai integrar a próxima novela da TVI, da autoria de Rui Vilhena. Além de Lucélia, também Edwin Luisi, o ator que naquela novela da Globo foi o seu par romântico há 43 anos, fará parte do elenco de Na Corda Bamba.
Lucélia Santos e Edwin Luisi vão contracenar com os portugueses Dalila Carmo, Pêpê Rapazote, Júlia Palha, Nuno Homem de Sá, Alexandra Lencastre, Pedro Granger, Sílvia Rizzo, Lídia Franco, Sofia Grillo, Margarida Vila Nova, Maria João Bastos, Paula Neves, Marco Delgado e São José Correia, entre outros.
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