Multidão tenta agredir mulher suspeita de ter morto Gabriel Cruz (vídeo)

Ana Julia Quezada, a mulher detida no passado domingo por suspeitas de ter assassinado Gabirel Cruz, o menino de 8 anos desaparecido desde fevereiro, foi acompanhada pela Guarda Civil espanhola por vários locais relevantes para o caso, durante a passada segunda-feira, dia 12 de março. As autoridades procuravam fazer uma reconstituição do crime com a suspeita.

No início da tarde, Ana Julia esteve no apartamento, onde vivia com o pai do menor, Ángel Cruz, em Vícar, na região de Almería. Tendo em conta a forte presença policial que se fez acompanhar da suspeita, dezenas de moradores juntaram-se no local que estava a ser investigado. Em pouco tempo formou-se uma multidão que quis aguardar que Ana Julia saísse do prédio.

Quando a suspeita abandonou o edifício, as dezenas de pessoas que a esperavam entraram em alvoroço. Ana Julia acabou por ter de ser protegida pelos elementos policiais e rapidamente encaminhada para uma viatura das autoridades. «Criminosa» e «assassina» foram alguns dos insultos que se pode ouvir.

Algumas pessoas tentaram mesmo agredir a suspeita. As forças de segurança acabaram por afastar a multidão.

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Ana Julia Quezada foi detida pelas autoridades espanholas no passado domingo, ao ser apanhada a transportar o cadáver de Gabriel na bagageira do carro. O corpo estava escondido envolto em cobertores.

De acordo com o El País, a madrasta de Gabriel terá retirado o corpo do menor de um poço, onde terá inicialmente escondido o menino já sem vida. Ana Julia Quezada terá alegadamente tomado a decisão de mudar o corpo de sítio, após ter sido encontrada a camisola interior da criança perto do referido poço, pelas equipas de buscas. Receando que o cadáver fosse encontrado, a namorada do pai terá colocado o mesmo na mala do carro.

Autoridades acreditam que a suspeita atuou sozinha.