Foi num longo texto que Rui Maria Pêgo se confessa sortudo por trabalhar na Mega Hits, rádio pertencente ao grupo da Renascença, rádio onde os pais Júlia Pinheiro e Rui Pêgo se conheceram.
«Tenho sorte. Há pessoas que nem uma casa têm e eu tenho tantas. No teatro, na televisão e, claro, na rádio: o coito verdadeiro num mundo em que nada é igual passado meio segundo e doze refreshes. Estive quase para não ir para a Mega Hits como estive quase sempre para não ter as relações que me moldaram. É hábito. Detesto mudar», começa por dizer.
O filho de Júlia Pinheiro continua, revelando um sonho que lhe mudou o rumo da vida profissional. «Lembro-me de um sonho que tive há uns 6 ou 7 anos no qual fazia vídeos estúpidos de Natal com as vozes da Mega da altura. Acordei estarrecido: eu não achava graça à Mega. Achava-me snob, seco e über cool. O meu gosto musical era uma espada. Os óculos de massa um escudo. A minha ironia pós-salesianos de Lisboa a way of life. Pelo meio, o meu coração dizia: deixa-te de género. É ali. Com aquelas pessoas. E era. E foi»
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