Atualidade

Julgamento de Pedro Dias começa e nós explicamos o que ele não diz

3 Novembro, 2017

Indiciado por cinco crimes de homicídio, em outubro de 2016, Pedro Dias começa hoje a ser julgado. A Maria recorda-lhe o que a comunicação não-verbal do acusado diz dele, após a entrevista que deu à RTP aquando da sua detenção.

Começa hoje o julgamento de Pedro Dias, indiciado por 3 crimes de homicídio, incluindo a morte de um militar da GNR. Os crimes de Aguiar da Beira remontam a outubro de 2016. O acusado, que se entregou à PJ em directo na RTP, negou sempre a autoria dos homicídios e ainda não falou à justiça. O único sobrevivente destes crimes é outro militar da GNR. Pela sua relevância na história, é também considerada a testemunha chave do caso.

Depois de uma breve leitura dos comportamentos de Pedro Dias, feita após a entrevista dada à RTP aquando da sua detenção, a Maria quis perceber junto de Alexandre Monteiro, especialista em Linguagem Corporal, qual o comportamento adotado pelo fugitivo, durante toda a conversa, compreendendo assim se existe uma maior probabilidade de culpa ou de inocência.

Ao que parece, Pedro Dias tem um perfil que foca a superioridade, a manipulação, a omissão de culpa e a probabilidade de mentira, algo que será explicado, mais pormenorizadamente, perante atos de Pedro Dias, mais à frente. Neste caso, em específico, a leitura dos comportamentos é feita baseada num contexto de tensão e stress, uma vez que se tratava de um fugitivo prestes a entregar-se às autoridades. Uma pessoa inocente, em stress, apresentar-se-ia ansiosa, nervosa e com medo, algo que não aconteceu com Pedro Dias, o que denota assim um comportamento comprometedor.

Na entrevista, divulgada no programa Sexta às 9, da RTP, Sandra Felgueiras colocou algumas questões aquele que era o homem mais procurado do país, que perante a leitura feita da sua linguagem não-verbal pode ser considerado culpado dos crimes de que é acusado. Conheça agora, ao pormenor, o que significou cada ação deste homem durante a entrevista ao canal público.

A linguagem não-verbal tem uma palavra a dizer

Apertar a mão aos presentes com a mão inclinada e a palma da mão virada para baixo – domínio e controlo face a outrem.
Colocar as mãos na cintura – desafio e poder sobre os presentes.
Pés afastados – confiança.
Sob stress e tensão apresentar um sorriso de felicidade, com um lado da boca – culpabilidade.
Microexpressão de “desprezo” – superioridade e prazer de manipular.
Evitar sempre a palavra “não” ou “sim”, referindo outras pessoas, para desviar a atenção de si próprio.
“Eu NÃO fiz nada do que me acusam”, acena com a cabeça dizendo que “SIM”. – incongruências entre as palavras e os sinais do corpo, sendo mais credível acreditar no corpo porque ao falar perdemos o controlo consciente do corpo.
Colocar os lábios em forma de “U” invertido – encontra-se “entre a espada e a parede”, sem saída.
Responder com uma pergunta – probabilidade de mentira, ganhou tempo para responder.
Lamber a parte superior do lábio – manipulação.
Indica o filho mais novo e depois o mais velho – tenta, através das emoções, manipular opiniões.
Elevar só um ombro – probabilidade de mentira e informação oculta.
Verbo das respostas não é o mesmo das perguntas – tentativa de suavizar a ação.
“Eles obrigaram-me a atirar de muros” – quando se sente culpa a tendência é a de culparmos e responsabilizarmos outras pessoas.
Colocar os polegares nos bolsos – fragilidade e perda de domínio.

Texto: Marisa Simões; Fotos: DR

 

Veja mais notícias:

JÉSSICA ATHAYDE FAZ RELAÇÕES INÉDITAS SOBRE AS TRAIÇÕES DOS PAIS

 

CASTELO BRANCO É DESTAQUE NO ESTRANGEIRO COMO: «ESTRELA TRANSEXUAL»

 

EXCLUSIVO: ÍTALO ESPEROU ANDREIA E A FILHA À PORTA DO HOSPITAL

 

Siga a Revista Maria no Instagram

partilhar | 0 | 0