Saúde e Bem-Estar

Síndrome do impostor? 10 dicas para se libertar

11 Abril, 2018

impostor

As pessoas que sofrem desta síndrome parecem incapazes de interiorizar os seus feitos na vida e acreditam que são meras fraudes.

Acredita que o seu sucesso não passa de um golpe de sorte? A sua auto-estima está de tal forma baixa que questiona sempre os feitos que conquista? Tem receio de que descubram que não é assim tão capaz ou inteligente, apesar de o ser?

Então pode estar a sofrer daquilo a que a ciência chama de Síndrome do Impostor. As pessoas que sofrem desta síndrome parecem incapazes de interiorizar os seus feitos na vida. Não importa o nível de sucesso alcançado na área de estudo ou trabalho, ou quaisquer que sejam as provas externas das suas competências, essas pessoas permanecem convencidas de que não merecem o sucesso alcançado e de que são fraudes.

Médicos e psicólogos têm tentado encontrar formas de ajudar as pessoas a ver estes pensamentos de outra forma. A reconhecer as capacidades e as conquistas sem que aquelas «vozes» interiores interfiram no momento de celebrar.

Reunimos dez dicas úteis para dar a volta à Síndrome do Impostor!

1. Não compare o seu interior com o que alguém parece ser

Não importa quão confiante alguém dê a impressão de ser ou quão bem ele pareça se encaixar no seu papel. A pessoa que lhe parece espectacular e com quem se compara constantemente pode muitas vezes também sentir-se uma impostora. Tem a certeza de que essa pessoa aparentemente segura de si não está a lidar com iguais dúvidas e inseguranças?

2. Aceite que não está 100% qualificado para estar onde está — e está tudo bem.

Leia bem: ninguém está! Porém, as pessoas que lidam com a Síndrome do Impostor colocam ainda mais pressão sobre si mesmas e consideram que têm de estar aptos para tudo. Um grande motivo para sentir como se fosse uma fraude é mesmo o facto de definir padrões muito elevados. Pare e lembre-se de que ninguém é perfeito e ninguém espera que o seja.

3. Adote uma postura de poder

Quem o sugere é a psicóloga clínica Andrea Bonior, em declarações ao BuzzFeed Health. «Quando adota uma postura mais poderosa, isso pode realmente ajudar a sentir-se mais confiante», diz. Levantar o corpo, manter os ombros para trás e fazer mais contacto visual: é este o truque.

4. Mantenha um arquivo ou uma lista de coisas boas que as pessoas disseram sobre si e o seu trabalho

Pode ser um truque útil ao qual recorrer nos dias piores. Desta forma as coisas boas respondem aos pensamentos destrutivos que povoam a cabeça.

5.Pergunte a si mesmo: «O que diria aos amigos que contassem as mesmas preocupações que tenho expressado?»

Costumamos ser mais simpáticos e sensatos a dar conselhos aos nossos amigos, certo? Então podemos adotar a mesma postura para nós mesmos.

6. Fale sobre os seus sentimento porque é possível que outras pessoas sintam o mesmo

O primeiro passo para lidar com a Síndrome do Impostor é falar sobre isso e perceber que outras pessoas estão a passar por isso também — mesmo aquelas que parecem equilibradas. Será que já pensámos que podemos ser aquela pessoa espectacular aos olhos dos outros?

7. Vista-se de forma a sentir-se poderosa

Revisite o ponto três. Muitas vezes só conseguimos uma postura poderosa se sentirmos que nos apresentamos «de fazer parar o trânsito». Uma roupa que nos fica bem, um cabelo arranjado e uma maquilhagem sem falhas.

8. E se começar a aceitar elogios?

Uma grande parte da Síndrome do Impostor é a incapacidade de entender que as suas próprias realizações são verdadeiras e válidas, diz Andrea Bonior, psicóloga. Quanto mais pararmos de dispensar cumprimentos e elogios, mais fácil será acreditar neles de verdade.

9. Tenha hobbies diferentes da profissão que desenvolve

«Boa parte da Síndrome do Impostor é ficar preocupado em definir-se pelas realizações», afirma Bonior. Por esse motivo, fazer voluntariado, por exemplo, pode fazer com que nos sintamos «bem sobre o que trazemos para o mundo», sugere. Além disso, podemos assim encontrar algo em que sejamos mestres.

10. Fale sobre as realizações pessoais com amigos e familiares

Aceitar e lidar com todas as coisas incríveis que já fizemos é importante. Andrea Bonior, psicóloga, sugere que nos gabemos em conversas com amigos e familiares. Diz até para começarmos por dizer:«Tendo a ser mais dura comigo do que deveria, então adoraria falar sobre algo que fiz e de que estou realmente orgulhosa».

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