Amor e Sexo

Carta aberta de uma mulher à amante do marido

13 Outubro, 2019

Traída pelo marido, que descobriu “a outra” no Facebook, Luísa escreveu à amante do companheiro. Aqui fica o que lhe disse.

O meu nome é Luísa e deves saber muito bem quem eu sou. Sim, sou a mulher do homem de quem te tornaste amante. Foste apanhada, descobri-te no Facebook, afinal, nada é inviolável. Descobri as sórdidas conversas que tinhas com o meu marido, descobri como o excitavas e o que ele adorava fazer contigo na cama. Fiquei enojada, afinal, ele não era assim tão tradicional no sexo… mas enfim…

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‘Adoraria ver a tua cara’

Estou a escrever-te este mail porque quero que saibas exatamente o que vai acontecer-te. Quero que estejas prevenida. Quando ele bater à tua porta, já estás a par do que aconteceu. E adoraria ver a tua cara. Pois bem, fica a saber que acabei de lhe pôr as malas à porta. Ele bem implorou, pediu perdão, desvalorizou o vosso caso, mas para mim não tem perdão.

Agora, vais deixar de ser ‘a outra’ para te tornares ‘a legítima’. Sabes o que isso implica? Não deves ter a mínima ideia, porque só tens tido o bom de uma relação: as flores, os hotéis de luxo, os jantares em  restaurantes maravilhosos, os fins de semana na praia, as prendas, o sexo escaldante… Agora, vais passar a ter também o lado menos sexy de um homem que deves achar tão maravilhoso…

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‘O menos bom virá’

Pela primeira vez ele vai bater à tua porta, não por estar excitado só de pensar na lingerie vermelha que tens vestida à espera dele, mas porque não tem opção. Será essa a única cama que ele conhecerá.

Mas aviso-te, o menos bom virá: a má disposição quando chega do trabalho, a roupa suja e com mau cheiro que irás colocar na máquina de lavar, o ressonar diariamente, os ciúmes das tuas amigas, a saia curta que vestes e que ele sempre adorou, mas que agora odeia, os jantares sozinha depois de teres passado duas horas a cozinhar, já que as reuniões de trabalho passarão a ser prioridade.

‘Já não vou fingir’

Nem calculas como me sinto aliviada. Já não vou fingir que não percebo a alegria dele, o cheiro dele e de outra mulher, a falta de interesse dele por mim. Agora, posso ser eu, sentir-me completa, mulher de mim mesma, fiel comigo e pronta para entrar numa outra realidade que não passa por esse homem.

Agora que sabes o que vai acontecer, podes sempre optar por não abrir uma porta que fechei, podes sempre recusar ser a legítima, porque vais ter medo de um dia ser ‘a outra’. Sê feliz!”

Números

Vários estudos que têm sido feitos relativamente à infidelidade registam algumas conclusões:
 Os homens traem mais (60%) do que as mulheres (40%), mas ambos fantasiam ter uma relação extraconjugal (60% versus 55%).

 A maioria das infidelidades masculinas acontece nos primeiros quatro anos de casamento, mas eles repetem a “brincadeira” entre o 20.º e o 24.º aniversários de casamento.

 No caso das mulheres, a traição, normalmente, dá-se entre o 5.º e o 9.º anos de casamento.

Texto: Anónimo

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