Amor e Sexo

Contraceção: Qual o melhor método certo para si. Especialista explica

12 Abril, 2021

sexo método contracetivo

É importante que a mulher esteja informada e que o médico a possa guiar sobre o método contracetivo mais indicado para si.

Apesar da inúmera variedade de sites, apps e ferramentas que as mulheres têm à sua disposição, importa reforçar que o papel e o aconselhamento de um profissional de saúde não deve ser descurado e continua a ser um elemento chave no acompanhamento da saúde do sexo feminino. Falamos, por exemplo, da escolha mais indicada de um método contracetivo, uma opção que deve ser a mais adequada e adaptada para cada mulher em função dos seus objetivos.

Para Sofia Domingues, Interna de Formação Específica em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar de Setúbal, o conceito de saúde reprodutiva “implica que as pessoas possam ter uma vida sexual satisfatória e segura e que tenham a capacidade de se reproduzir e decidir quando e com que frequência o fazem.

Esta condição pressupõe o direito das mulheres a serem informadas e terem acesso a métodos de contraceção da sua escolha, que sejam seguros, eficazes e aceitáveis”. Como este é um campo que continua ainda a suscitar várias dúvidas, a especialista elucida algumas questões sobre este tema.

Quais os métodos de contraceção existentes?
Atualmente, existem diversas opções de métodos de contraceção que se encontram disponíveis: métodos hormonais e não hormonais, com diferentes formas de administração (oral, injetável, intrauterina ou transdérmico), podendo ser de longa ou curta duração. Desta forma, torna-se fundamental a mulher ter o melhor conhecimento possível das diferentes opções contracetivas para escolher a que melhor se adapta às suas necessidades.

Método contracetivo: Riscos e benefícios

Qual é o mais adequado a cada mulher?
É fundamental assegurar que o método de contraceção não acresça morbilidade à utilizadora, não potencie o agravamento de uma condição médica existente e que a condição médica existente não interfira na eficácia do método elegível. Adicionalmente, o desejo da mulher também é tido em conta. Por exemplo, se a mulher desejar um método de contraceção de longa duração, que não tenha de se preocupar com a sua administração e com a mínima absorção do componente hormonal, poderá optar por um sistema intrauterino.

Que papel tem o médico-ginecologista?
O aconselhamento é fundamental para garantir a efetividade de um método contracetivo. Neste sentido, o profissional de saúde deve informar de forma clara os diferentes métodos de contraceção existentes, assim como o seu uso correto, eficácia, possíveis efeitos adversos, riscos associados, benefícios não contracetivos, atitude a tomar em caso de falha de utilização ou utilização simultânea de outros medicamentos. Desta forma, o médico cria condições para uma opção individual e livre, considerando a situação ou condição médica, as necessidades e as expectativas da utente.

Através do site www.descomplica.pt, as mulheres podem ver algumas das suas dúvidas mais comuns esclarecidas.

Texto: Mário Rui Santos
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