Sexo não é só penetração. Isso já sabíamos. Mas há um novo conceito, petting, que não quer dizer mais do que carícias. A ideia é chegar lá através do toque, apenas, sem haver qualquer penetração. É o supremo máximo do erotismo. Uma modalidade sexual que tira a preocupação da performance e a pressão para ter um orgasmo rápido e intenso. Não há o depois, há o aqui e agora.
Antigamente os casais já praticavam esta modalidade, só não tinha este nome, trata-se de desfrutar da intimidade e do corpo um do outro. Valoriza-se o mistério e a expectativa. E atenção: não queira cair na tentação de ser penetrada. É proibido. Precisamente para procurar novas possibilidades eróticas e de se excitarem em partes do corpo que nem sabiam que era possível. Mãos à obra.
Relaxe e sinta como o contato dos corpos desperta os seus sentidos. Olhe-o nosolhos e sinta a energia erótica. Perceba o calor desde a zona V, passando pela coluna, até atingir a cabeça. Vá às mamas, volte à vagina, suba de novo. Um circuito cada vez mais intenso. Percorra o corpo dele com a sua respiração, depois o toque com os lábios secos e, por último, beijos molhados. Demore-se nas orelhas, no peito, na coluna e nas laterais do tronco. A seguir, peça-lhe que lhe faça o mesmo.
O petting desperta o desejo erótico de formas muito pouco convencionais. A novidade torna todo o resultado mais excitante. Não tenha medo. Jogue e desfrute. Concentre-se em zonas do corpo. Beije, acaricie ou massage os calcanhares e os antebraços. Sussurre, gema e expresse a forma como se está a sentir com movimentos do corpo, por exemplo. É um combustível que a vai fazer esquecer que é uma lady à mesa e torná-la numa louca na cama.
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Texto: Ana Lúcia Sousa – Revista Maria | Fotos: Pixabay
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