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Covid-19: Recorde de internados em Portugal, mais 4.007 infetados e 39 mortos

31 Outubro, 2020

covid-19

Portugal contabiliza mais 39 mortos relacionados com a covid-19 e 4007 casos confirmados de infeção, segundo o boletim epidemiológico da DGS.

Há mais 4.007 infetados em Portugal e, também nas últimas 24 horas, registaram-se mais 39 mortes. O número que mais preocupa as entidades sanitárias é, no entanto, o número recorde de internados, que subiu no último dia para 1.972 (mais 45 do que em 29 de outubro). Nos cuidados intensivos passou a haver mais 11 internados, totalizando 286 pacientes de covid-19.

Casos ativos de covid-19

Desde a chegada da pandemia de covid-19 a Portugal, foram infetadas 141.279 pessoas, existindo mais 791 contactos em vigilância, num total de 64 .514. Há atualmente 58.492, uma subida de 1.137. Recuperaram nas últimas 24 horas 2.831 pessoas, elevando para 80.280 o número de pacientes curados. O número total de mortos no País é agora de 2.507.

Aprovado uso de máscara em espaços públicos

Foi aprovado esta sexta-feira, dia 23 de outubro, no Parlamento, o uso de máscara obrigatório em espaços públicos, sempre que não seja possível garantir o distanciamento físico. Esta medida irá vigorar durante três meses, mas o período de tempo pode ser renovado.

O projeto-lei do PSD prevê coimas entre 100 e 500 euros para quem não cumprir esta medida.

Estado de calamidade

Devido à «evolução grave» da pandemia da Covid-19 em Portugal, o Conselho de Ministros decretou Estado de Calamidade em Portugal para todo o território continental. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro no final da reunião do Executo. António Costa deu ainda conta de oito principais medidas.

– Proibição de ajuntamentos na via pública vão ser agora limitados a cinco pessoas, aplicando-se a mesma medida a espaços comerciais e de restauração;

– Eventos de natureza familiar, tais como batizados e casamentos, serão limitados a 50 pessoas. «Festejos académicos e receções» estão também proibidos em universidades e politécnicos;

– Reforço as acções de fiscalização. Forças de segurança e ASAE conhecerão um «reforço das ações de fiscalização» e que as coimas às empresas que não assegurem o cumprimento das regras serão elevadas podendo ir «até 10 mil euros».

– Agravamento até 10 mil euros as coimas aplicáveis a pessoas colectivas – estabelecimentos comerciais e de restauração – que não assegurem o escrupuloso cumprimento das regras em vigor de lotação e distanciamento social;

– O governo vai apresentar no Parlamento uma proposta que torne obrigatório o uso de máscara obrigatória nas ruas, em escolas e universidades. Além disso, aplicação StayAway Covid será de uso obrigatório em alguns casos como nas forças de segurança, forças armadas, escolas e em ambiente laboral. A utilização de máscara na via pública passa a ser recomendada.

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Texto: Carla S. Rodrigues e Joana Ferreira

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