Família e Carreira

«Já não aguento estes miúdos». Como não perder a paciência em tempos de covid-19

1 Maio, 2020

Por mais que estejam entretidos com a telescola, brincadeiras ou outras atividades que os pais arranjem, a paciência chega ao limite com os mais pequenos. O que fazer então?

Nestes tempos de isolamento, de quarentena, devido à covid-19 é natural que as discussões aumentem e que as birras sejam descomunais. Enfim, temos pais extremamente cansados e de cabelos em pé. Muitos pais contactam-me a questionar o que fazer quando os filhos se batem ou discutem, se devem interferir, se tomam partido, etc. A resposta é ‘deixem-nos resolver sozinhos e arranjarem uma solução’. A responsabilização é o melhor que podem fazer.

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CRÍTICAS E CIÚMES

Quando eles estiverem mais calmos, expliquem que uma pessoa só critica a outra quando tem ciúmes (da atenção dos pais, dos brinquedos, da escola, do quarto, da roupa, dos amigos…). Só ‘deita abaixo’ quem não se sente bem consigo mesmo. Daí a necessidade de rebaixar o outro para se
sentir melhor.

AS BIRRAS

Outro aspecto é não aceitarem regras, fazerem birras. Independentemente da idade, ‘não é não, sim é sim’. Eles não percebem quando é ‘não’, porque às vezes nós não somos consistentes ou cedemos… e eles aprendem que acabam por conseguir, nem que seja pelo cansaço. Outro aspecto é que as crianças estão muito habituadas ao imediato, não sabem lidar com a frustração.

Têm de aprender a esperar, têm de aprender a ouvir ‘não’, caso contrário, depois em adolescentes, são inseguras. É mais fácil ceder ‘para não me chateares mais…’, mas isso faz com que eles testem mais os limites do que o habitual. Todas as crianças testam os limites, é normal, mas cabe a nós não ceder.

A FIRMEZA DOS PAIS

Lembre-se de que as crianças são o nosso espelho. É importante nós, pais, sermos firmes e ao mesmo tempo dar-lhes espaço para que eles estejam online com os amigos. Sei que estamos cansados, não estamos habituados,
mas é importante sermos firmes no ‘sim’ e firmes no ‘não’. Esta regra de mais amor e mais colo mais pepitas de alegria é a solução! Então deixo aqui as premissas da mãe chata

“Sou ‘CHATA’ e adoro”

 Limites e balizas originam crianças seguras;

 Miúdos que crescem com regras são adultos conscientes e independentes;

 Regras ajudam a lidar com frustração na vida adulta;

 Os horários e regras das refeições são cruciais para adultos responsáveis;

 Não confundir rigidez com assertividade,  falta de paciência e maus-tratos;

 Dizer não a um filho é um ato de amor e coragem. Só os pais crescidos conseguem dizer “não”;

 Não ceder às birras, e manter firmeza no “não” enriquece a ideia de autoridade;

 Ouvir “não” ajuda no pensamento crítico e na procura de caminhos alternativos aos desafios da vida.

 Sou chata e adoro.

Tem dúvidas? Mande o seu email para: brd@barbararamosdias.pt

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