Família e Carreira

Recém-nascido: A tortura do sono!

25 Outubro, 2018

recém-nascido

É curiosa a forma como uma grande maioria das mulheres reage em relação ao sofrimento que qualquer mãe vive quando o seu bebé, muito pequenino, acorda de hora a hora, numa noite.

A mãe não dorme. Só dormita

É curiosa a forma como uma grande maioria das mulheres reage em relação ao sofrimento que qualquer mãe vive quando o seu bebé, muito pequenino, acorda de hora a hora, numa noite. São raras as mães que, em circunstâncias destas, são abertamente solidárias e falam de tudo de mau que sentiram. Regra geral, abordam esse assunto como que se, quando foi com elas, o sono do bebé tivesse sido difícil, sim, mas, de modo algum, se parecesse, em quaisquer momentos, com uma tortura. E de tal forma assim é que as mães mais recentes se sentem na categoria de «más mães»: aquelas que adoram um filho mas se sentem consumidas por ele; se deslumbram com a sua beleza e temem que ele dê com elas em «doidas»; ou se comovem com as «gracinhas» de um bebé (quando ele sorri a dormir, por exemplo) e confidenciam à sua melhor amiga que, às vezes, quase têm vontade de «o atirar pela janela».

Um bebé pequenino é o grande responsável pela «tortura do sono» que qualquer boa mãe acaba por sofrer.

Uma mãe não pode reagir, de forma equilibrada e bondosa, quando, depois de dar de mamar uma imensidão de tempo, muda uma fralda; muda-a, de novo; troca o babygrow (que, entretanto, se sujou); deita, delicadamente, o bebé, e aconchega-o, com todo o amor; ele faz uns barulhinhos ternurentos e, como um anjo, decide dormir.

A mãe respira fundo, sorri-lhe, apaga a luz e desliza sob os lençóis, pensando que a vida é bela, para que, 40 ou 50 minutos depois, escutar um ligeiro protesto e, a seguir, uma rebelião que resiste ao embalamento do berço e, logo depois, um choro de raiva que não pára? Como reagem as boas mães?… Abrem a luz. Respiram fundo. Falam do seu amor por aquele pingente. Levantam-no, cheias de cuidado. Puxam da mama (sim, porque as boas mães e a chucha estão, regra geral, numa relação difícil). O bebé, entreabre um olho, para se certificar que aquela «mãezona» está ali, firme, só para ele. Respira como quem diz: «É verdade! Deus existe».

Leia o resto do artigo em CrescerContigo.pt.

Texto: Eduardo Sá, em www.eduardosa.com

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