Atualidade

40 anos. Conheça os segredos mais bem guardados da Maria

1 Novembro, 2018

A revista Maria faz 40 anos a 1 de novembro. Entrámos no arquivo da Impala, onde estão todos os 2087 exemplares da revista líder. Não acredita? Nós mostramos-lhe tudo. A equipa da Maria está de parabéns.

Há 40 anos, a Maria conquistou as mulheres. Hoje continua a ser a revista preferida das portuguesas e a marcar a diferença entre as publicações nacionais.  Com uma média de vendas semanal de 100 mil exemplares, a Maria é líder no mercado.

Este é, portanto, o momento de agradecer às leitoras que nos escolhem como a sua publicação de eleição, às figuras públicas, aos canais de televisão, aos investidores de publicidade e a uma série de empresas e pessoas que, sem serem notícia, colaboram todas as semanas para que a Maria chegue às bancas.

Entramos no Arquivo da Maria, no edifício Impala, guiadas pela mão da diretora, Anabela Colaço, e da chefe de redação, Carla Silva Santos. O que vai encontrar é surpreendente e carregado de história.

Evolução histórica da Maria em 4 perguntas:

Como é que a Maria chegava à gráfica, em 1978, e como chega agora. Em que ano mudou?

A Maria chegava à gráfica em fotolitos, transportados por uma viatura comercial, que chamámos as montagens, estas eram feitas manualmente por operários que faziam as junções de todas as películas. Cada segmento da página era um fotolito. Fotos e textos cada vertente era uma película. Mais tarde com a introdução da cor estas películas passaram a ser 4 – Preto, Azul, Amarelo e Magenta – a junção destas forma a cor que se pretende.

Desde de 2001, chega através da rede de internet em ficheiros PDF, que são colocados num servidor que se encontra na gráfica ao qual nós temos acesso.

Como era paginada/ montada a revista e quando mudou essa forma de trabalho?

Era paginada desenhando o esquema de toda a página – definindo o espaço e dimensão que cada vertente da página ocuparia, fotos, títulos e texto – em folhas de papel com o formato da revista. Passava de seguida para a secção de montagem onde os chamados montadores faziam a junção das várias partes da página em películas de acordo com a maquete que o paginador/maquetista tinha desenhado. Essa forma de trabalho mudou quando foram introduzidos os computadores com Software de Paginação, no ano de 1996.

Quando passou da máquina de escrever para o computador?

Os jornalistas começaram por escrever os textos em máquinas de escrever tradicionais. Passaram a utilizar computadores individuais em 1989, utilizando as antigas cassetes para passarem os textos para uma impressora que imprimia os mesmos em papel especial de fotografia, sendo depois os mesmos fotografados num estúdio de revelação de fotografia de onde saíam em película para a montagem. Aqui os mesmos eram colocados nas páginas de acordo com os desenhos das maquetes.

Em que ano as fotografias passaram do rolo para o digital?

Aqui na Impala em maio de 2002.

Texto: Ana Lúcia Sousa

 

 

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