Lifestyle

Castanhas assadas a 3,50 euros a dúzia? Saiba porque estão mais caras!

2 Novembro, 2018

«Quentes e boas», é assim que se querem as castanhas. Mas este ano estão mais caras. Os vendedores de rua fazem negócio por 3,50 euros uma dúzia, o mesmo preço por um quilo, no supermercado.

No mês em que se celebra o São Martinho, 11 de novembro, já se começa a sentir o cheirinho a castanhas assadas pelas ruas de Portugal. O frio já cá está, a chuva também e os vendedores de castanhas estão na rua para fazer negócio. E que negócio. Em zonas turísticas como o Chiado, a dúzia de castanhas custa ao consumidor 3,50 euros. O mesmo que custa um quilo nos supermercados, em folhetos promocionais. Valor que pode chegar aos cinco euros.

Mas estes valores têm uma razão, a procura é maior do que a oferta. Os factores climatéricos são os principais motivos que levaram ao atraso do amadurecimento deste fruto, tão apreciado nesta época do ano. A castanha está formada, mas não cai da árvore.

A este atraso, junta-se a pressão do mercado internacional, como o Sul da Europa, também afetado pelas variações do clima. Mas atenção, vão existir castanhas que cheguem para o São Martinho, onde a tradição diz que se comem «quentinhas e boas» acompanhadas com água-pé.

Segundo a Associação Portuguesa da Castanha (Refcast) a produção atual dá para satisfazer os clientes, mas a grande procura vinda do exterior leva os preços no produtor a dispararem, onde são vendidos entre os 2,5 e os 3 euros o quilo. O ano passado rondavam os 2 euros.

Clima afeta qualidade

Mas se as castanhas estão mais caras, a qualidade parece ter diminuído. Segundo a mesma associação, este fruto não está totalmente limpinho.

Portugal produz anualmente cerca de 40 a 45 mil toneladas de castanhas. Este fruto foi durante muito tempo um dos principais alimentos de quem vivia no campo. Hoje em dia tornou-se num produto muito usado na cozinha gourmet.

A saber:

Pingo Doce: até domingo, o preço está a 3,49 euros/Kg

Continente:  3,99 Euros

Jumbo: 4,99

Lidl: 4,99 descendo para 3,69 de 8 a 11 de novembro.

Texto: Ana Lúcia Sousa

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