A Serra: Bebé de Mariana e Tomás tem problema cardíaco e deixa pais de rastos

Em A Serra, TVI, Mariana está deitada na cama do hospital, para onde foi levada por Fátima, depois de se ter sentido mal, quando chega Tomás.

“Como é que estás? O bebé?”, pergunta ele visivelmente preocupado. “Foi só um susto. O bebé está bem… Tive uma perda de sangue e preciso de estar em repouso. O médico quer fazer mais uma ecografia e estavam à espera do cardiologista”, responde a futura mãe.

Tomás quer saber se foi “de repente” e Mariana explica como tudo aconteceu: “Estava bem, senti uma dor e quando reparei já tinha sangue. Apanhei um susto enorme. Tive muito medo…”

Porém, há algo que o intriga. “Estavas com a Fátima porquê?”, questiona Tomás. Mariana apressa-se a explicar: “Fui pedir-lhe desculpa, soube que a minha mãe lhe tinha destruído uns sacos de farinha… Não sei se foi do caminho, de repente senti-me mal”.
Combalida, Mariana pergunta por Fátima, pois quer-lhe agradecer, mas Tomás revela que a queijeira já se foi embora.

Depois, ele pergunta se ela sabe a razão de estarem a aguardar a chegada de um cardiologista, mas ela não sabe.

Mais tarde, já na presença do ginecologista obstetra, os futuros pais recebem uma má notícia. “Detetámos uma malformação cardíaca no feto”, revela o especialista. “Quais são as consequências?”, pergunta Tomás angustiado. “É uma condição preocupante. Não conseguimos perceber nesta fase quais são as consequências ao certo, mas o bebé terá de ser operado num estado mais avançado da gestação”, acrescenta o médico.

“É uma operação delicada”

Mariana começa a chorar de forma descontrolada, enquanto que Tomás, mais firme, questiona se essa cirurgia resolve o problema. “Não vos posso mentir. É uma operação delicada e o bebé corre risco de vida. Depois teremos de ver como corre a cirurgia, se serão precisas novas intervenções”, acrescenta o ginecologista obstetra.

Desesperada, a filha de Carlota pergunta se foi alguma coisa que ela fez ou comeu. “Infelizmente, não tem a ver com a alimentação que faz, Mariana. É um defeito congénito”, esclarece o médico. Tomás pergunta então quando é que o bebé tem de ser operado, ainda na barriga da mãe, e o especialista aponta para as “30 semanas de gestação”.

“Risco de vida”

Tomás fica de rastos, enquanto Mariana chora sem parar.

O ginecologista obstetra diz que lamenta a situação, vai pedir mais exames e marcar uma consulta de diagnóstico pré-natal.

De seguida, Tomás diz que é melhor esperarem por uma segunda opinião e que depois decidem. Porém, Mariana parece mais pessimista. “Tu ouviste o médico e ele parecia muito convicto do que estava a dizer. O bebé corre risco de vida, uma operação a meio de uma gravidez é uma coisa assustadora. E nem sequer há certezas de que resulte”, diz ela.

Tomás mostra-se carinhoso com Mariana e tranquiliza-a, dizendo que a apoia e que juntos vão tomar a melhor decisão. Nesse instante, ela desaba a chorar. “Não quero perder este bebé, já me tinha imaginado como mãe. Sei o mês em que vai nascer, pensei em nomes, tenho roupinhas para ele.”