Bárbara Branco protagoniza ao lado de José Condessa, seu namorado, O Crime do Padre Amaro, minissérie da RTP baseada no romance homónimo de Eça de Queirós. Ao longo dos seis episódios realizados por Leonel Vieira, a atriz veste a pele de Amélia, que vive uma paixão proibida com o padre Amaro. Será possível ver Bárbara num registo mais ousado e sensual do que até então. No entanto, a jovem artista, de 21 anos, diz que não se considera um sex symbol.
“Acho que não é por aí, estou feliz por ter oportunidade de fazer vários papéis tão diferentes e é nisso que estou a focar-me. Obviamente que é resultado de muito trabalho. Acima de tudo, é um privilégio ter tantas oportunidades num meio no qual nem sempre é fácil arranjar trabalho tão jovem”, reconhece Bárbara Branco durante a apresentação da grelha da RTP, admitindo, ao mesmo tempo, que as cenas íntimas que gravou em O Crime do Padre Amaro, mesmo com o namorado, são sempre mais complicadas.
Bárbara Branco: “Não é por sermos namorados que facilita o processo”
“Não é por sermos namorados que facilita o processo. Há uma equipa à frente, não estamos só os dois. Agora a nível de toque e à-vontade com o colega ajudou em algumas coisas. No entanto, com a equipa maravilhosa que tivemos foi perfeitamente possível gravar estas cenas sem dificuldades, correu tudo muito bem”, conta a atriz que os portugueses ainda podem ver atualmente no papel de Vera, em Bem Me Quer, da TVI.
Sobre este papel, que lhe valeu a sua primeira protagonista numa novela, Bárbara só tece elogios. “Foi uma experiência ótima, uma grande responsabilidade na ficção e um bom primeiro passo. Estava muito bem rodeada, o elenco era fenomenal e, acima de tudo, o meu núcleo mais próximo também foi muito cúmplice”.
Depois de o filme Bem Bom, a RTP estreia a 2 de outubro a série de ficção sobre o grupo Doce, na qual Bárbara Branco interpreta o papel de Fátima Padinha. “A série vai englobar todas as outras cenas que não estão filme e vai muito mais à história de cada uma das Doce. Estou expectante”, admite, ao mesmo tempo que refere que não teve feedback de Fátima Padinha. “Não falei com ela, mas as pessoas adoraram, principalmente a malta mais jovem que não conhecia as cantoras. Foram ao cinema com as mães, as avós, conheceram todo um universo dos anos 80 e um contexto musical em Portugal diferente daquele que é hoje”.
Numa altura em que os projetos profissionais abrandaram, Bárbara Branco e José Condessa vão gozar um período de férias. “Já precisávamos, vamos esta semana para Londres. É aproveitar o que pudermos até aparecer um novo trabalho”, conclui.
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Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: Helena Morais, RTP e redes sociais
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