Exclusivo: Dois casos de Covid-19 na produtora de Nazaré e Terra Brava

Há dois novos casos de Covid-19 na produtora SP Televisão, responsável pela produção das novelas Nazaré e Terra Brava, emitidas pela SIC.

Segundo a Maria sabe, todos os trabalhadores da SP- incluindo os atores – receberam um mail com esta informação, que dava conta que, até junho, a produtora contava apenas com um caso positivo, já recuperado. «Contudo, no final da semana passada, surgiram dois novos casos, que fazem parte da área estrutural da empresa», pode ler-se no e-mail a que o nosso site teve acesso.

Segundo uma fonte, nenhum dos atores das novelas foi afetado e as gravações continuam a decorrer normalmente: «As pessoas que estão com Covid não estão em contacto com o elenco das novelas, nem com os técnicos, por isso a Nazaré e a Terra Brava continuam a gravar».

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Trabalhadores infetados estão em isolamento

O nosso site sabe também que a empresa acionou de imediato todas as medidas de segurança e que os dois trabalhadores infetados com o novo coronavírus estão em casa, em isolamento profilático e devidamente acompanhados pelo Serviço Nacional de Saúde.

Os trabalhadores da SP que estiveram em contacto com estas duas pessoas já fizeram o teste e os resultados foram negativos, sabe também a Maria.

Desde que voltaram às gravações, todos os atores – e equipa técnica – das novelas da SP fazem testes ao Covid-19 de forma regular. Luciana Abreu e Afonso Pimentel foram apenas alguns dos que partilharam nas redes sociais o momento em que foram testados.

Primeiro infetado foi em maio

Em maio, surgiu o primeiro caso de Covid-19 na SP Televisão. Na altura, soube-se que o trabalhador infetado era um técnico da novela Nazaré e que tinha estado em contacto com Ruy de Carvalho, um dos atores séniores do elenco.

O ator, de 93 anos, ficou em casa, em isolamento e faltou mesmo a um encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, a 13 de maio, no Palácio de Belém. Em sua representação esteve a filha, Paula de Carvalho, que assumiu, então, o papel de porta-voz do Movimento pelos Profissionais de Palco para pedir ao Presidente da República que intercedesse junto do Governo para medidas de apoio ao setor artístico.

«Quando isso aconteceu, eu não estava com ele. Só falo com ele por telefone. Era impensável juntar o senhor Presidente e o meu pai, porque são duas pessoas de risco», explicou na altura a filha do ator.