Aquela que deveria ser uma noite de diversão terminou da pior forma para Marco Magalhães. O ex-concorrente de Love On Top, de 25 anos, foi agredido sexta-feira, 26 de janeiro, perto da entrada da discoteca Docks, em Lisboa. Um grupo de jovens pontapeou Marco, depois de um alegado mal entendido no interior da discoteca.
Em conversa com o nosso site, Ana Santos, a mãe do jovem, contou-nos o que se passou:
«O Marco estava na discoteca com uns amigos, na área VIP, foi ao bar conversar com um amigo. Apareceu um rapaz que lhe deu uma chapada na cara e lhe disse “tu és da televisão vais ver”. Sem mais nem menos. O Marco perguntou-lhe o porquê da agressão, mas não fez mais nada», começa por explicar a mãe de Marco Magalhães.
«O rapaz disse-lhe para irem para o exterior da discoteca, para falarem, e o ingénuo do Marco foi. Os rapazes espancaram-no com pontapés e murros. Primeiro era um dentro da discoteca mas quando ele saiu estavam à espera dele dez», relata.
«Quando o Marco conseguiu fugir deles, a gatinhar, foi até ao segurança a gritar “bateram-me, bateram-me” e depois desmaiou. Ele foi já inconsciente para o hospital de São José. Só não o mataram porque o Marco conseguiu libertar-se. Ele diz que se ajoelhou e lhes pediu que não lhe batessem mas que eles o pontapearam na cabeça».
Ana Santos enumera as mazelas que as agressões provocaram. «Partiram-lhe os maxilares, foi operado ontem. Uma operação que durou quatro horas», explica emocionada.
Jovem está «traumatizado« depois de agressão
Incrédula com toda a situação a que o filho foi sujeito, Ana Santos afirma que já foi feita uma queixa na polícia e que as autoridades aguardam que Marco melhore para dar o testemunho do incidente.
«O que eu mais condeno é uma agressão desta natureza, do nada. Ele vai ficar com sequelas. Do lado esquerdo perdeu sensibilidade. Os médicos têm estado todos de volta dele», conta a mãe do ex-concorrente de Love On Top.
Traumatizado com toda a situação a que foi sujeito, Marco sente-se revoltado.
«Ele está traumatizado. Ele nem consegue estar no hospital. Tem medo dos outros colegas que estão aqui no quarto. Quis ir à casa de banho no corredor e teve de ir acompanhado porque tem medo. O Marco está revoltado porque jura que não se meteu com ninguém. Ele é um miúdo medroso, não se mete com ninguém. Onde há confusão ele foge. Era repórter na noite, nunca lhe aconteceu isto», conclui.
Texto: Marisa Simões; Fotos: DR
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