Festa é Festa: Tomé agride Sôtor e Aida tem um fanico

Brevemente em Festa é Festa, TVI, Aida entra repentinamente na mercearia. António vê-a e anima-se, mas por pouco tempo. O rapaz percebe que ela está com os azeites e tenta perceber porquê. Aida diz que não está assim por ter voltado de férias, mas sim por causa daquela vagabunda. “Mas qual vagabunda?”, pergunta ele. O empregado abana com o livro dos calotes à mãe de Elisabete que tem uma mão no coração. “Vai ver que depois a sua casinha volta ao que era”, avisa o rapaz.

Ela queixa-se que as palpitações e ansiedades não passam. “Estou cheiinha delas, filho! Voltaram em força! São mais e mais e cada vez mais! António não percebe, mas quando vê Sôtor a aproximar-se do balcão, já lhe faz mais sentido. “Bom dia, Aida. Está a sentir-se bem?” questiona o médico

Ela continua muito queixosa: “Tenho palpitações por todo o lado, Sôtor. Desde a plantinha do pé ao couro cabeludo.” Ele tenta não rir: “As férias foram assim tão más?”, volta a questionar. “Não, foi a chegada. E falando em chegada, ainda bem que o Sôtor chegou. Parecia que estava a adivinhar que eu estou prestes a ter um ataque cardíaco”, refere aliviada a mulher de Tomé.

“Quem lhe vai tratar da saúde sou eu”

António passa o livro dos calotes a Sôtor, Aida já está mais perto dele e agarra-o. “Salve-me a vida, filho. Que eu estou por um fio. Um fiozinho! pede-lhe. “Eu vou observá-la”, revela o médico. Aida pega-lhe nas mãos e vai colocando sobre o seu corpo. “Observe-me! Observe-me todas as pulsações que eu tenho aqui em todo o lado antes que me fique aqui. Está tudo a explodir em mim. Tudo, Sôtor!”

Pouco depois, Tomé entra na mercearia e fica incrédulo com o que vê e pede explicações. O médico revela que estava a observar a sua mulher. “E vê mal ao longe?”, pergunta o rival de Bino. “O quê? Se vejo mal… Hã?”, questiona confuso, Sôtor. “Porque pode observar mais afastado, ou não? E se vê mal, vai ao oculista, pede umas lentes e pronto. Consegue observar a minha mulher sem lhe meter essas manápulas em cima”, sugere Tomé.

Manuela acaba de chegar e vê os dois que estão pegados. “Eu estou a tratar da saúde da sua mulher”, justifica-se o médico. “Quem lhe vai tratar da saúde sou eu!”, ameaça Tomé que coloca-lhe as mãos à volta do pescoço e começa a agitá-lo.

Festa é Festa: “Começo a disparar chapadas”

Com os dois engalfinhados, Manuela analisa a situação para entrar em ação. “É precisa muita calma nessa hora. Calma e diálogo. É importante”, diz a António. Avança serena e coloca-se entre Tomé e Sôtor. “Acabou aqui a algazarra de galos
e ou fica tudo calado
e quieto ou eu começo a disparar chapadas!”, grita. Todos paralisam, a olhar para ela.