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Gravidez de Jéssica Athayde compromete Dança Com as Estrelas! Obstetra esclarece

27 Novembro, 2018

O programa da TVI, apresentado por Rita Pereira e Pedro Teixeira estreia dia 9. Os ensaios estão a todo o vapor, mas a nova condição de Jéssica Atahyde trava algumas coreografias. A atriz teve de ter autorização médica para participar.

Jéssica Athayde anunciou que está grávida do primeiro filho, com Diogo Amaral e que ainda não tinha passado «o período de vulnerabilidade», três meses. Anunciada como concorrente de Dança com as Estrelas, TVI,a atriz vê a sua participação comprometida por estar à espera de bebé. A explicação é simples, as coreografias do programa requerem, normalmente, muito esforço físico, impacto e movimentos arriscados. Recorde-se que Laura Figueiredo teve uma lesão grave nas costas depois de uma queda durante os ensaios, obrigando-a a abandonar o programa.

Mas não só. Também Rita Pereira, teve uma rutura muscular grave, afastando-a mais cedo do formato. O agente de Jéssica Athayde garante que Jéssica vai continuar no programa, mas que a sua médica está atenta ao estado de graça da atriz.

«A Jéssica está a ser acompanhada pela médica dela, tem autorização para poder participar. Até ordens em contrário, vai estar a trabalhar. Já está a ensaiar. Caso haja alguma alteração, a Jéssica sai», diz o agente, à Maria.

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Maria do Céu Santo, ginecologista e obstetra, explica que há alguns cuidados a ter no exercício físico quando se espera um bebé. «Depende do tempo, ‘semanas’, da gravidez que tem, da idade, se tem algumas doença e se faz alguma medicação. Neste caso, da dança, se for com muito impacto terá de ser avaliado, mas não será benéfico», começa por explicar a especialista.

«Tem de ir à obstetra que a segue e pedir um relatório, perceber se há alguma contra-indicação. Fazer exames, fazer uma eco antes, perceber se há algum deslocamento da placenta, se tem anemia, nos primeiros três meses há muitas grávidas que têm hipoglicémia e ou hipotensão, muitas vomitam. Por isso tem de ser tudo avaliado. Eu não deixava entrar ninguém sem o relatório», explica.

Em suma, Maria do Céu Santo, assegura que o exercício físico é benéfico, mas se não for levado ao limite. «O exercício não se deve fazer em excesso nem ser levado ao limite, pois há perigo de aborto, principalmente nos três primeiros meses. Se for só dançar, sem muito esforço, nem piroetas, nem levado ao limite, não há problema. Nunca pode ser levado ao limite, repito», aconselha Maria do Céu Santo. «Se for muito violento, nos primeiros meses, não é muito favorável», assume, para depois admitir que também ela já dançou grávida e que «foi uma inconsciência total».

«Se for exercício adequado, alongamentos, pilates, ótimo, agora com impacto não», termina.

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Texto: Ana Lúcia Sousa; Fotos: Arquivo Impala

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