O caso Maddie sofreu um novo revés. Uma equipa de investigadores, liderada por um ex-detetive privado, descobriu que um dos principais suspeitos do rapto da menina inglesa, que desapareceu da Praia da Luz, no Algarve, em maio de 2007, tem um alibi.
De acordo com esta nova teoria, avançada agora pelo jornal britânico The Sun, o alemão Christian Brueckner, de 44 anos, estava no Algarve na noite em que Madeleine McCann desapareceu, mas não poderá ter sido ele o autor do crime, porque naquela noite estava a meia hora de distância do resort onde a criança estava a dormir.
A mesma publicação revela ainda que os investigadores passaram vários meses em Portugal e na Alemanha a investigar o suspeito, que está atualmente preso na Alemanha, por ter violado uma mulher, de 72 anos.
Recentemente, o caso Maddie voltou a ser notícia no Reino Unido. As autoridades policiais descobriram um poster da menina na casa de um pedófilo, na cidade de Donegal, na Irlanda, e os alarmes soaram novamente.
Depois de uma denúncia, a polícia invadiu a casa do suspeito e ficou em choque com a descoberta da imagem de Madeleine McCann pendurada numa parede. Recorde-se que a menina desapareceu da Praia da Luz, no Algarve, em maio de 2007. Maddie, na altura com três anos, e os irmãos mais novos, estavam a dormir no quarto de um aldeamento turístico, sozinhos, enquanto os pais jantavam num restaurante com um grupo de amigos.
A polícia contactou imediatamente a Interpol, que tem investigado o caso Maddie nos últimos anos, para lhes dar estas novas informações. No entanto, após uma investigação detalhada, esta entidade concluiu que este homem nada tinha a ver com o desaparecimento da menina. Uma fonte disse ao The Sun que, na altura do desaparecimento, o suspeito não estava em Portugal.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: D.R.
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