A dúvida está desfeita. A revista Maria soube, junto de fonte próxima à família de Roberto Leal, que morreu, na madrugada deste domingo, 15 de setembro, que as cerimónias fúnebres do cantor vão decorrer, já na próxima segunda-feira, em São Paulo, Brasil, onde o conhecido artista tinha casa.
Assim, o último adeus ao intérprete de êxitos como Arrebita, Uma Casa Portuguesa e Chora Carolina será bem longe do seu primeiro chão, a aldeia de Vale da Porca, em Macedo de Cavaleiros, Trás-os-Montes. Roberto Leal rumou ao Brasil quando tinha apenas onze anos e foi entre lá e cá que construiu a sua carreira.
O cantor travava há cerca de dois anos uma luta contra um cancro de pele, como o próprio revelou, numa entrevista recente a Manuel Luís Goucha, para o programa da TVI Você na TV!. O portal de notícias brasileiro G1, pertencente à Globo, cita a assessoria de imprensa do cantor para escrever que o mesmo deu entrada, na passada terça-feira, no Hospital Samaritano, em São Paulo, após ter tido uma reação alérgica a um medicamento. Complicações decorrentes disso ter-lhe-ão provocado insuficiência renal.
Roberto Leal completaria 68 anos no dia 27 de novembro. Casado há mais de quatro décadas com Márcia Lúcia A. Fernandes, deixou três filhos: o produtor e músico Rodrigo Leal, de 39 anos; a atriz Manuela Fernandes, de 36; e o pintor Victor Diniz, de 29.
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Texto: Dúlio Silva | Fotografias: Impala
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