Nacional

Sara Pinto recorda acidente grave dos pais que deixou marcas: “Foi difícil de ultrapassar”

26 Março, 2022

Sara Pinto, jornalista da TVI/CNN Portugal, diz que acidente dos pais a mudou para sempre. "Foram tempos complicados, porque se arrastaram durante meses"

Sara Pinto esteve à conversa com Maria Cerqueira Gomes no Conta-me deste sábado, 26 de março, na TVI, e recordou um episódio marcante, que coincidiu com o período em que saiu de Marco de Canavezes, de onde é natural, e foi estudar para o Porto. A jornalista da TVI/CNN Portugal recordou o acidente de viação grave que os pais sofreram há uns anos (2005) em Espanha, e colocou em risco a vida dos mesmos.

“Pela primeira vez, tive ali uma situação muito complicada. Ninguém está à espera que um agente da GNR bata à porta a dizer o que aconteceu”, começou por contar à apresentadora do canal de Queluz, sublinhando que, nessa altura, a irmã – que é sete anos mais velha do que ela – teve um papel muito importante. “Duas raparigas que, de repente, têm de passar para o lado de cuidadoras dos pais… foi difícil de ultrapassar”.

Sara Pinto revela que soube da notícia durante uma atividade dos escuteiros no Porto, onde também se encontrava a irmã. “Eu não queria acreditar. Achava que era um brincadeira, embora soubesse que não se brincam com coisas tão sérias… quando passaram os primeiros instantes, em que se cai na real, foi tentar perceber a logística. Onde estão, em que hospital, se vamos até lá… Foram tempos complicados, porque se arrastaram durante meses”.

A jornalista diz que a recuperação dos progenitores foi difícil, morosa e complicada. Hoje “estão bem, sem sequelas maiores e estão cá hoje connosco”. Tendo consciência de que estes acontecimentos marcam e transformam as pessoas, Sara Pinto confessa que tanto ela como a irmã aprenderam a ser mais responsáveis, pois tiveram de gerir muitas coisas simples da casa, acima de tudo, de organização familiar.

Sara Pinto chorou ao ver ataque à maternidade de Mariupol, na Ucrânia

Sara Pinto não ficou indiferente ao ataque à maternidade de Mariupol, na Ucrânia. “Estava de folga nesse dia, era o José Alberto (Carvalho) que estava a fazer o jornal. Estava em casa a ver o jornal e chorei do início ao fim. Fiquei na dúvida de como é que eu reagiria se fosse que a estar ali a fazer o jornal”, disse a Maria Cerqueira Gomes.

Sara Pinto está grávida do segundo filho e, por este motivo, ficou mais sensível ao tema. “Consegui identificar-me naquelas mulheres grávidas que estavam em trabalho de parto, que estavam a ser bombardeadas ao mesmo tempo”.

 

 

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Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: Redes sociais

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