O jovem acusado de ter atropelado mortalmente a irmã de Yannick Djaló, Açucena Tchuda, afirmou, esta segunda-feira, 14 de outubro, no Tribunal de Almada, que terá perdido o controlo do carro e que a inexperiência na condução terá ditado o pior. «Tinha a carta há dois meses e não sei se carreguei no travão ou acelerador», disse Abel Fragoso, citado pelo Jornal de Notícias (JN), ao coletivo de juízes.
O arguido, de 22 anos, afirmou ainda que na noite do acidente, a 15 de setembro do ano passado, ia ao encontro de amigos num bar. «Perdi o controlo do carro», assumiu, de acordo com o mesmo jornal.
O jovem responde pelos crimes de homicídio qualificado consumado, 16 tentativas e condução perigosa. Perante o coletivo de juízes, disse ter conduzido sob o efeito de álcool e drogas, mas nega ter visto elementos da GNR que, no local, ordenaram a sua paragem. «Sei que estavam algumas pessoas na rua, cerca de 40, mas não vi os militares», afirmou.
Ao longo da investigação, Abel Fragoso apresentou várias versões nos interrogatórios judiciais relativamente ao que se terá passado.
Recorde-se que Açucena estava a regressar a casa das festas da Moita com um grupo de amigos, quando foi surpreendida pela viatura, que entrou por uma rua que estava interdita a carros, devido ao arraial. A jovem foi transportada para o Hospital Garcia de Orta, onde acabou por morrer. O suspeito foi detido ainda no interior do veículo. Horas antes tinha sido agredido dentro de um bar por um grupo rival.
Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: reprodução redes sociais
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