Luísa Castel-Branco não conteve as lágrimas quando, na emissão desta quarta-feira, 13 de fevereiro, do Passadeira Vermelha, enquanto se comentavam as notícias que referem que Bárbara Bandeira terá saído de casa, aos 17 anos.
O debate deixou a comentadora verdadeiramente fragilizada. Enquanto Liliana Campos, Nuno Azinheira e Joana Latino conversam, Luísa Castel-Branco intervém e, sublinhando que nenhum dos três tem filhos, «apodera-se» do assunto do momento.
«Sei o que foi a minha filha sair de casa aos 17 anos e dizer: ‘eu só saio de casa, se a mãe me der autorização’», relembra Luísa, emocionada, reconstituindo o momento vinte anos depois.
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A comentadora do programa da SIC Caras adianta que autorizou, ainda que essa não fosse a sua vontade. «Se não é aqui nesta casa que se sente bem, vá viver sozinha», disse, à época, a Inês Castel-Branco, acedendo ao desejo da filha.
«Sei que a minha filha já disse em várias entrevistas que se arrepende muito de não ter sido mais tempo adolescente, mas já estava a ganhar dinheiro nas novelas e depois quis ir viver a vida dela», lamenta, de seguida.
E não aguenta as lágrimas ao relembrar o quanto aquele momento foi difícil. «Permitam-me que vos diga: é uma dor do caraças. E a pessoa fica a pensar ‘agora não vou ver como é que ela está na cama», conta, com a voz já trémula.
«Compreendo perfeitamente o que é que uma mãe sente…»
Empenhada em defender a sua opinião, a ex-apresentadora prossegue. «Estou a dizer com conhecimento. E óbvio que quando se tem 17 não é o mesmo que ter 20 e tal, quando se tem 17… É uma criança ainda!», defende, ainda sem conseguir controlar a emoção.
Luísa coloca-se na posição de Siara Holanda e solidariza-se com a mãe da cantora. «Compreendo perfeitamente o que é que uma mãe sente…»
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Consolada, de imediato, por Liliana Campos, que se levantou e confortou-a com um abraço e também pelos gestos de carinho de Nuno Azinheira e Joana Latino, a veterana limpou as lágrimas e esforçou-se por recuperar a estabilidade emocional e prosseguir o formato.
Luísa Castel-Branco acalma-se, por fim, e o jornalista elogia-lhe a sinceridade. «É também por isso que nós gostamos muito de ti…».
Texto: Tânia Cabral; Fotos: Divulgação SIC e Arquivo Impala
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