Nacional

Maria Cerqueira Gomes: «Passei as passas do Algarve. Chorei imenso»

12 Janeiro, 2019

A companheira de Manuel Luís Goucha nas manhãs da TVI confessou-se a Fátima Lopes. Maria Cerqueira Gomes recordou o início do seu percurso e falou de Cristina Ferreira.

A TVI transmitiu este sábado a entrevista que Maria Cerqueira Gomes deu a Fátima Lopes e que foi adiada, na semana passada, para não ser emitida ao mesmo tempo que Cristina Ferreira conversava com Daniel Oliveira no Alta Definição, da SIC. A nova apresentadora do Você na TV apresentou-se como uma mulher emotiva, apaixonada pela cidade onde nasceu e cresceu, pelos avós e pela profissão.

«É no Porto que me sinto em casa», disse a companheira de Manuel Luís Goucha no programa Conta-me como És. «Sempre passeei muito pela cidade com os meus avós, sempre me foi incutido desde pequenina o gosto pela cidade…», conta, lembrando  que a avó paterna é «uma força da natureza».

«Adorava ter metade do espírito dela. Tem 85 anos, sempre foi para Ibiza todos os verões com o meu avô. O meu avô, infelizmente, não esta cá, mas ela continua a ir», orgulha-se a comunicadora, de 35 anos.

 

«Passei as passas do Algarve. Chorei imenso»

Antes de chegar às manhãs da TVI, Maria Cerqueira Gomes diz que o seu percurso não foi fácil. O seu trajeto profissional começou com um casting no Porto Canal pouco depois de ter sido mãe, aos 19 anos. Tornou-se assim rosto do programa Porto de Abrigo, no qual visitava e dava a conhecer instituições de solidariedade social. «Foi muito importante porque eu achava que tinha uma vida difícil e vi que era completamente fácil. Estive em instituições com crianças abandonadas, maltratas… Foi um balde de água fria…», lembra.

Vista como a «menina betinha», admite que «tinha muita coisa a provar aquela gente que já tinha bagagem», referindo-se à equipa que transitou do extinto canal NTV. «Passei as passas do Algarve. Chorei imenso. Chorava porque sou chorona e depois porque tive de crescer a fazer televisão. Cresci a errar. Não havia programas zero», lamenta.

«Não consigo falhar»

 

A comunicadora refere ser perfecionista, o que a impede de lidar bem quando erra. «Sofro muito com isso, sou muito de compromissos. Se eu prometer, eu faço», aponta.

 

Já sobre as comparações inevitáveis com Cristina Ferreira, diz não ter receio. «Sei que vão existir, é inevitável. Mas também sei que tenho um percurso de 12 anos que prova que sou aquilo e que não quero ser mais ninguém. Quero continuar a ser o que sou».

Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução redes sociais

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