Marta Rangel de Casados revela que a probabilidade de engravidar é muito baixa

Marta Rangel esteve à conversa com Júlia Pinheiro no programa das tardes da SIC e falou da sua experiência como «noiva» de Casados à Primeira Vista, da infância, das desilusões com a profissão de jornalista e da dificuldade que terá para, um dia, concretizar um dos seus maiores desejos: ter um filho.

A ex-mulher de Luís Santos confessa que sempre teve o desejo de ser mãe, «idealmente até aos 30», mas que as coisas não se proporcionaram.

Agora, a jornalista afirma que a vontade de constituir família mantém-se, mesmo que o amor não lhe bata à porta: «Ser mãe é uma vontade que eu tenho… nem que seja sozinha».

Probabilidade de engravidar é muito baixa

Aliado ao desejo de ser mãe, vem o medo e o sofrimento, uma vez que Marta sabe que pode não conseguir engravidar de forma natural.

A ex-participante de Casados à Primeira Vista revelou a Júlia Pinheiro que, há uns anos, fez umas análises, para perceber como estava a sua reserva ovária, e que deram resultados bastante baixos para a sua idade. «Não significa que uma gravidez natural seja impossível, mas a probabilidade é muito baixinha», afirmou.

Foco excessivo no trabalho impediu sucesso no amor

O facto de ser bastante focada no trabalho, talvez até em demasia, fez com que os relacionamentos amorosos de Marta ficassem postos de lado.

A mesma admite que, durante algum tempo, pensava que os relacionamentos «não eram para a vida» e que, por isso, não se «importava» muito com o assunto. Quando realmente começou a preocupar-se e a dar atenção aos mesmos, as coisas não correram bem.

A infância marcada pelo autoritarismo do pai

«Eu sempre tive muita vontade de ser independente e foi por esse motivo que eu quis começar a trabalhar para ter dinheiro para as minhas coisas», começa por contar Marta, que revela que o pai não a deixava sair com os amigos se não tivesse dinheiro para o fazer.

«Era a forma de ele me proteger e de me controlar. Eu sinto que o facto de eu ter trabalhado, enquanto estudava jornalismo, fez com que ele me respeitasse. Fez com que ele visse o meu esforço, que no fundo eu estava a juntar o meu dinheiro».

A paixão pelo jornalismo e as desilusões pelo caminho

Júlia Pinheiro quis saber quando é que surgiu a paixão pelo jornalismo na vida de Marta Rangel.

A noiva do programa da estação de Paço de Arcos recorda que o surgimento dos canais de televisão privados teve uma grande influência na sua vida: «Eu achava que era uma realidade muito distante, mas eu quis experimentar. Fui para a faculdade. Tirei jornalismo. Senti desde o primeiro ano vontade de entrar para a profissão e, por isso, fui estagiar para uma rádio aos 18 anos. O estágio de um mês transformou-se num ano», conta, acrescentando que nunca mais parou.

Marta Rangel revela, na mesma conversa, que passou pela TSF e pela TVI, mas que foi na SIC que teve o primeiro contrato de trabalho. «Depois da TVI vim para a SIC, onde tive o meu primeiro contrato. Na altura estava na informação, sempre fiz informação. Fazia parte da equipa de fim de semana liderada pelo Daniel Cruzeiro…», revela.

Ao ouvir as palavras da jornalista, Júlia questionou-a sobre o sentimento relativo à profissão. Emocionada, Marta respondeu sem hesitar: «Eu adorava ser jornalista. Eu sentia aquilo como o orgulho da minha vida. O meu sonho era ir para um cenário de conflito, para a guerra».

Mesmo descrevendo a profissão como sonho e paixão, Marta deixou de exercer jornalismo após 16 anos. Júlia Pinheiro quis perceber o motivo pelo qual a noiva de Casados à Primeira Vista «abandonou» a profissão. «Eu sinto que não deixei o jornalismo, sinto que o jornalismo é que me deixou», afirma, com os olhos em lágrimas.