Nacional

A nova vida de Mário Ribeiro 20 anos depois da participação em Big Brother! «Tenho namorada»

26 Abril, 2020

No dia 3 de setembro de 2000 ficámos a conhecer Mário. Um menino, de 19 anos, que vinha do Norte cheio de sonhos. Vinte anos depois, o que mudou na sua vida?

Corria o ano de 2000 quando Mário Ribeiro, de 19 anos, estava a acabar o 12.º ano e decidiu inscrever-se naquele que viria a ser o programa mais revolucionário da televisão.

«Éramos os mais inocentese pouco conscientes do impacto que o programa ia ter. Ao mesmo tempo, éramos os mais genuínos, porque quem concorreu não tinha nada a perder. Não fomos à procura de protagonismo nem tão-pouco de ser famosos», recorda.

«No fundo, nem sabíamos muito bem para o que íamos. Quando nos inscrevemos, o que sabíamos é que íamos partilhar casa com mais gente. Tínhamos alguns feedbacks da altura do Big Brother espanhol, o Grand Hermano, que começara há pouco mais de um mês, quando nós entrámos na nossa casa, mas também eram poucas as notícias. Eu lembro-me que, na altura, quando fiz a inscrição para o Big Brother, estava a terminar o 12.º ano e foi na biblioteca da escola, através do mirc, o antigo chat, que fiz a inscrição online. Era o máximo de tecnologia que havia», recorda.

A verdade é que Mário fez parte de um painel de concorrentes que mudou a televisão e aquilo que os portugueses consumiam.

«O Big Brother foi um marco na história da televisão»

«Quer queiramos ou não, o Big Brother foi um marco na história da televisão. Antigamente, aquilo que até na Imprensa se vendia eram as casas de sonho dos famosos, as férias de luxo dos famosos, na televisão eram as novelas… A partir dali as coisas começaram a ser mais reais», garante.

«Nós somos um país com uma mentalidade coscuvilheira. Gostamos de saber o que é que os outros andam a fazer, o que é que o vizinho do lado tem ou faz. As vizinhas davam-se ao trabalho de, escondidas na janela, verem quem entrava em nossa casa, quem saía, quem eram as namoradas. O que viam no Big Brother passou a ser assunto de família e discussão nos cafés e quiosques», recorda Mário com alguma saudade.

«Senti o peso da injustiça»

Depois de entrar na primeira edição do Big Brother, a vida de Mário mudou. Hoje, com 38 anos, garante que na altura ninguém se podia queixar em termos financeiros.

«No pós-Big Brother trabalhei muito. Fizemos muito dinheiro. Ganhávamos milhares de euros. Fiz um livro que vendeu 40 mil exemplares em duas edições, em paralelo era DJ, tinha uma marca de óculos, fazia publicidades, era modelo, lançámos dois CDs em que um deles foi prata, tinha um espaço noturno que era o Lamovida, fazia as presenças… Era uma loucura», recorda-nos.

«Onde quer que estivéssemos, enchíamos o local. Nos três primeiros anos após o Big Bother percorri o País de norte a sul. Estava semanas sem ver os meus pais», recorda.

Porém, a fama tem dois lados. Em 2006, o jovem foi condenado a cinco anos de prisão, acusado de vários crimes, entre eles roubo e sequestro.

«O momento da detenção é quando tu percebes que seres figura pública te expõe mais. Independentemente do que se iria suceder, eu era culpado aos olhos do público. Estou em liberdade há 11 anos, por isso, isto já foi há 14. O facto de seres conhecido e andares com pessoas duvidosas não faz de ti um criminoso, mas no meu caso fez. Senti o peso da injustiça por ser conhecido quando fui condenado à convicção, sem provas», conta.

Mário sentiu-se ainda mais injustiçado quando apenas ele ficou em prisão preventiva. «Também não tive liberdade condicional a meio da pena, enquanto todos os coarguidos tiveram. Depois chegas aos dois terços da pena e és colocado em liberdade, mas o juiz diz: ‘Vai ser colocado em liberdade, mas durante os próximos cinco anos não vai poder falar sobre o assunto’», relembra.

Um romance feliz

Atualmente, Mário está feliz. «Tenho namorada, mas gosto de manter a minha vida privada resguardada, porque
quando acontecem problemas são essas terceiras pessoas que são perturbadas. Vivo um romance feliz e tranquilo. Estou muito bem nesse campo», diz-nos.

Para além de se mostrar resolvido no que diz respeito ao amor, Mário é também empreendedor. «Na altura continuei ligado ao ramo do desporto e da hotelaria. Depois direcionei os meus negócios para a área da estética, abri o meu primeiro centro de solário e depois mais dois. Agora também abri a clínica de estética avançada. A vida segue.

Eu sempre fui empreendedor e nunca estive à espera que me dessem nada. Pelo contrário, sempre procurei aquilo que queria e continuo com o mesmo espírito. Levanto-me todos os dias às sete da manhã para ir fazer o meu treino, depois tomo o pequeno -almoço e às nove estou no escritório a organizar o meu dia e ainda estou a fazer formações para ter credenciação. Nestes últimos anos já estive na Suíça, em Israel, na China, já estive em muitas partes do Mundo, sempre com o intuito laboral de me formar e beber o que o Mundo dá», conta.

Leia ainda: Exclusivo! Descobrimos a nova casa do Big Brother 2020 (com vídeo)

Texto: Catarina Martins; Fotos: Instagram e Arquivo Impala

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