Apesar de não ter ganhado, Andreia Filipe admite que a sua entrada no BigBrother marcou a mudança na sua vida, que vinha fragilizada de alguns momentos duros e este jogo foi para ela uma lufada de ar fresco.
“O ano de 2020 veio com vírus e todos nós devíamos desinstalar e voltar a instalar. Eu comecei 2020 da pior maneira com a questão da gravidez e aborto. Tive uma gestação muito dura, logo de seguida entra a pandemia, tenho
o problema com o joelho, caio à cama. O BBfoi a luz no meu túnel”, assegura.
O tema do aborto passou muito despercebido na Casa, Andreia foi sempre contida a falar no tema e quando o fez foi porque sentiu necessidade extrema.
“Tive todo o carinho e todo o apoio do mundo da minha família, e do meu namorado, obviamente, que sofreu tanto
quanto eu, tivemos de nos apoiar. Quando falava nisso na Casa, era uma pequenina parte de mim e uma pequenina
parte de contexto para perceberem o porquê de eu ter tantas mágoas e tantas tristezas”, assume.
Apesar de ter perdido o seu bebé e de ter percebido que o Estado não ajuda as mulheres que querem engravidar a partir dos 40 anos, Andreia não desiste. “Este coração é positivo e é lutador e normalmente consigo, duma maneira ou doutra, as coisas que quero. Sou positiva, trabalhadora, lutadora. No que depender de mim obviamente que eu vou lutar para ser mãe. O objetivo claramente é esse”, assegura sorridente.
Texto: Catarina Martins; Fotos: Divulgação TVI
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