Bárbara Branco está a ser protagonista pela primeira vez, na novela da TVI Bem Me Quer. No programa de rádio Era oque Faltava, de Rui Maria Pêgo e Ana Martins, a atriz confessa ter sido apanhada de surpresa com o convite para este papel, mas garante sentir que estava na altura de aceitar tal desafio.
Porém, admite que no futuro a sua carreira não passa apenas por estar no pequeno ecrã. “Acho que era inevitável este desejo tornar-se realidade, porque, apesar de tudo, e ainda que eu confesse que não me vejo a fazer novelas a minha vida toda, sinto que é importante ser protagonista duma novela e acho que esta foi a altura para o concretizar. Espero que a partir daqui possa ser um bocadinho mais seletiva nos projetos que escolho”, diz sem rodeios.
Amor começou na escola
A verdade é que a novela está a ser um desafio para Bárbara, que dá vida pela primeira vez a uma vilã, ao mesmo tempo que partilha oprojeto com o namorado, Zé Condessa. Mas apesar de se sentir à vontade a trabalhar com ele, a atriz confessa que no que diz respeito às cenas de sexo nem tudo são rosas. “É muito fácil trabalhar com o Zé. Antes de namorarmos, éramos amigos e trabalhámos muito tempo no teatro juntos. Conhecemo- nos na escola.
Sempre foi uma relação muito fácil entre colegas. Sempre nos ligámos muito bem”, começa por dizer. “É engraçado porque já tive algumas cenas de sexo. A pior que tive de fazer foi com 16 anos, na minha primeira novela. Foi horrível. Foi a coisa mais invasiva de sempre. Nas cenas íntimas em novelas há sempre o desconforto físico, eu pelo menos tenho-o. Nesta novela já tive oportunidade de fazer cenas dessas com o Zé e é muito estranho, por mais que esteja confortávelfisicamente com, a pessoa… Não é difícil dar beijinhos, não é difícil dar abraços, os corpos já se conhecem, agora à frente de uma equipa inteira é muito estranho”, assegura.
“Gosto de comer bem”
Bárbara Branco é modelo não só por estar em ascensão como por ser uma das poucas atrizes que fogem ao padrão de magreza. Confessa sentir-se feliz com o corpo, não ter ambição de mudar nada e tão pouco deixar-se influenciar pela pressão.
“Chega a um ponto em que tu olhas e começas a perceber as pessoas que tens à volta. Eu sou a única pessoa que tem maminhas, rabo e que tenho as ancas mais largas e barriga. E depois penso: ‘Porque é que tens de corresponder a um ideal?’ Caraças! Vamos olhar lá para fora. Não são sempre atrizes magras. Tem de haver de tudo. Também temos de ter atrizes roliças, com mais curvas”, diz. “Eu gosto de comer bem, gosto de ser saudável, gosto de bulir no ginásio, mas isso não significa que eu não possa ser roliça, ter coxa, ter rabo e ter maminhas, e está tudo certo”, garante.
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Texto: Catarina Martins;
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