Nacional

Como a violência doméstica afeta as crianças e as deixa agressivas e inseguras

18 Janeiro, 2019

A violência doméstica é um dos principais motivos que levam à intervenção das CPCJ (Comissões de Proteção de Crianças e Jovens). Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho são o rosto de muitos casais envolvidos em processos de violência doméstica que acabam por arrastar os filhos para este conflito.

Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho são o rosto de muitos casais envolvidos em processos de violência doméstica que acabam por arrastar os filhos para este conflito.

O nosso site falou com a psicóloga Joana Monteiro para perceber como a situação afeta o desenvolvimento dos mais novos.

Na CPCJ, onde a psicóloga Joana Monteiro trabalha, a violência doméstica é a situação mais sinalizada e que mais leva à sua intervenção. «São situações limite e que têm efeitos drásticos no desenvolvimento das crianças. As pessoas têm a ideia que a criança pode não se ter apercebido, pode não ter ouvido ou sentido ou até que, como é bebé, não “percebe nada”, mas, o que nós sabemos sobre o desenvolvimento infantil diz o contrário», começa por explicar. «Em primeiro lugar as crianças absorvem principalmente a experiência emocional, isto é, a tensão, o medo, a agressividade – o que está implícito nas palavras. Vejamos o nosso exemplo como adultos: sentimos se um ambiente entre colegas ou amigos está tenso, sentimo-nos desconfortáveis (ou até temos medo) se alguém tem uma atitude agressiva para com outra pessoa. E isto são situações simples.»

Quando a criança se vê envolvida num caso de violência doméstica, seja em casa, seja já depois da separação, nas entregas ao pai e à mãe, as consequências são graves, segundo a psicóloga de crianças, adolescentes e adultos.

Leia o artigo completo aqui.

Siga a Revista Maria no Instagram

partilhar | 0 | 0