A origem do Dia do Pai nasceu da gratidão de uma filha, Sonora Smart Dodd, pelo pai, Henry Jackson Smart. A mulher deste morreu ao dar à luz o seu sexto filho, levando-o por isso a criar sozinho as crianças. Para homenagear o progenitor, e depois de ouvir um sermão que celebrava o Dia da Mãe, a jovem americana lembrou-se que seria mais do que justo homenagear também todos os pais.
Em Portugal, o dia comemora-se a 19 de março, por coincidir com o Dia de São José, santo da Igreja Católica, pai adotivo de Jesus Cristo.
Quando celebrar o Dia do Pai provoca traumas e confronta a criança com a perda
É um dia de alegria para muitos, mas de angústia para outros. Crianças são obrigadas a fazer presentes para o dia do pai, quando já não têm o progenitor. Psicóloga explica os traumas que acompanham a criança para toda a vida.
«Algumas crianças que não têm pai são obrigadas a fazer presentes e atualiza essa perda e o vazio. É um dia de alegria para uns e um dia muito difícil para outros», começa por dizer Elisabete Mechas.
A especialista explica que a sociedade celebra este dia e que já é uma tradição fazer-se a prenda para o pai. «Algumas crianças tentam pensar noutra pessoa, como um tio. Não substitui o pai, mas dão o presente que fazem na escola a alguém, fica para uma figura masculina. É bom que isso aconteça, não os faz sentirem-se tão desajustados naquele dia. Este dia a par de os colocar em contacto com a ferida, e obrigar a pensar no que não têm, têm também de lidar com a alegria de todos… Há um isolamento dessas crianças nesses dias», confirma Elisabete Mechas. Leia mais aqui.
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