José Carlos Soares Campos, pai de Tiago Santos, um dos seis jovens que morreram na tragédia de 15 de dezembro de 2013, irá receber uma indemnização por parte do Estado Português. O progenitor do jovem recorreu ao TEDH depois de os tribunais nacionais terem arquivado o caso, após conclusão de que não havia indícios de crime.
Na queixa, José Carlos Soares Campos argumentou que a investigação às causas da morte de Catarina Soares, Andreia Revez, Carina Sanchez, Joana Barroso, Tiago André Campos e Pedro Tito Negrão tinha sido ineficaz. Um coletivo de sete juízes, nos quais se inclui o português Paulo Pinto de Albuquerque, deu razão ao pai de Tiago Santos.
Recorde-se que a tragédia do Meco aconteceu há seis anos.
Uma tragédia sem respostas
A 15 de dezembro de 2013, seis estudantes da Universidade Lusófona desapareceram nas águas da praia do Meco, em Sesimbra, arrastados por uma onda. A tragédia marcou, durante meses a fio, a atualidade noticiosa.
Foram precisas quase duas semanas para que todos os corpos fossem recuperados. O último apareceu a 26 de dezembro. Catarina Soares, Andreia Revez, Carina Sanchez, Joana Barroso, Tiago André Campos e Pedro Tito Negrão perderam a vida durante um ritual de praxe académica.
João Gouveia foi o único sobrevivente desta tragédia. O jovem estudante terá, alegadamente, telefonado para a Polícia Marítima e dado o alerta. Os jovens pertenciam todos à Comissão Oficial de Praxes Académicas da Lusófona (COPA).
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Texto: Raquel Costa | Fotos: Arquivo Impala
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