Nacional

Ex candidata a agricultor chantageada para favores sexuais a troco de dívida!

27 Julho, 2019

Ângel Magalhães não foi para o programa para encontra o amor. Tinha como objetivo ganhar dinheiro para pagar um dívida que há muito a atormentava.

Ângel Magalhães, participou, recentemente, na primeira edição do programa Quem Quem Casar com o Agricultor, onde integrou o grupo de pretendentes de João Neves. Calma e alegre, a concorrente de 45 anos de Torres Vedras foi talvez uma das pessoas mais pacíficas do dating show da SIC apresentado por Andreia Rodrigues. E, ao contrário das outras pretendentes, Ângel não foi para o programa para encontra o amor. Tinha como objetivo ganhar dinheiro para pagar um dívida que há muito a atormentava.

Mãe de três filhos, Ângel chegou a admitir que viveu na rua. Mas os problemas não se ficaram por aí. Pouco antes de entrar no programa da SIC, a mulher viveu momentos de «terror» ao ser ameaçada por um homem. Em exclusivo ao site da Revista Maria, Ângel conta todos os pormenores dessa relação e explica os verdadeiros motivos que a fizeram entrar no programa. «Há uns meses  tive problemas financeiros e pedi dinheiro emprestado. A pessoa em questão, vendo que eu não o conseguia devolver, embora tivéssemos combinado devolver o dinheiro quando eu pudesse, começou a chantagear-me», revela. «Metia pressão e continuava a chantagear ao ponto de quase me obrigar a ter uma relação íntima com ele», realça.

Ângel confessa não ter cedido à pressão e admite que o programa foi como se fosse uma «luz ao fundo do túnel». «Foram meses de muita angústia. Um dia uma assististe da SIC liga-me a perguntar se eu queria participar no programa. Ao início fiquei muito reticente mas depois de umas horas cedi… Esta sim, foi a verdadeira razão da minha participação no programa. Quanto ao amor e se me poderia ter envolvido com o agricultor? Impossível», garante. «A verdadeira razão foi essa: ir ganhar dinheiro para pagar uma dívida», volta a frisar.

Questionada sobre a identidade do homem, Ângel garante que foi um conhecido. «Nem amigo nem familiar, nem ex. Uma pessoa a quem eu tinha desabafado e que se propôs logo a ajudar». A mulher de Torres Vedras diz que o valor não era muito elevado, ainda assim, não tinha forma de pagar.

«A minha ex sogra esteve uns tempos na minha casa muito debilitada numa cadeira de rodas. Na altura, eu ganhava bem mas a vinda dela para minha casa fez com que eu perdesse praticamente o meu trabalho. Acordava muitas vezes de noite e eu tinha que a levar à casa de banho. Estava de rastos, estoirada de cansaço. Não conseguia ir trabalhar de manhã. Adormecia. Comecei a faltar ao trabalho. Entretanto tinha comprado um carro… Comecei a falhar prestações», explica, dando conta que passou de um trabalho de tempo inteiro para part-time. «Mas o dinheiro começou a faltar. Não via luz ao fundo do túnel. Nunca pedi nada a ninguém. Entretanto ela foi embora, já reabilitada, mas eu tinha, na mesma, carro para pagar e o facto de ter pouco trabalho e, agora, sem ajuda da reforma dela… foi mesmo sufocante. O pior foi quando o senhor começou a fazer chantagem», recorda.

«Queria uma relação assumida pelos favores financeiros»

Ângel vai ao detalhe e conta que o homem chegou mesmo a persegui-la: «Perseguição, vários meses, telefonemas. Depois pedia desculpa. Mas passado uns dias voltava outra vez. Quando falo nele só me dá vontade de vomitar. A não ser os meus problemas financeiros a SIC não sabia de nada da minha vida», confessa.

Entretanto, a sua vida deu uma volta de 180 graus quando entregou o dinheiro.  «Felizmente a minha vida tomou novo rumo graças a Deus. Estou a fazer o que gosto como fisioterapeuta. Entretanto o dinheiro foi devolvido. O dinheiro [do programa] foi quase todo para ele. [Agora] estou muito de ‘pé atrás’ com as pessoas. Isolei-me bastante».

«[Ele] continua a tentar cercar-me e volta a pedir desculpa pelo que fez… mas não é pessoa digna de confiança. Tento não me cruzar com ele. Queria uma relação assumida pelos favores financeiros que me fez. Até imagino que ele pudesse ter gostado de mim, mas visto que eu não tinha interesse nele ele jogava com chantagem», conta.

«Nunca mostrei receio. Não tinha medo. Eu corro todos os dias e preciso de correr uma hora todos os dias à beira mar. Mas ficava receosa de o encontrar. É aquele tipo de pessoa que vemos e temos vontade de vomitar. Sempre trabalhai. Nunca precise de ninguém. Infelizmente aquela altura foi critica. Confesso que só pensei no dinheiro quando me convidaram para o programa», remata.

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Texto: Ana Lúcia Sousa com Márcia Alves; Fotos: SIC e Reprodução Instagram

 

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