Nacional

EXCLUSIVO: Atriz da SIC vítima de tentativa de rapto. «Um homem encapuzado agarrou-a por um braço»

28 Janeiro, 2019

Há quase duas semanas, Matilde Miguel foi vítima de uma tentativa de rapto. A atriz, que se deu a conhecer na novela da SIC Rosa Fogo, tem 17 anos...

Matilde Miguel, de 17 anos, vive um dos piores momentos da sua vida. A jovem, que se deu a conhecer em 2011 na novela Rosa Fogo, da SIC, e entrou ainda em I Love It, da TVI, foi vítima de uma tentativa de rapto em Alenquer, onde vive com a família. A Maria sabe que tudo aconteceu há cerca de duas semanas e que foi a «coragem» da atriz que evitou o pior.

Hora de almoço de quinta-feira, 17 de janeiro. Matilde tinha acabado de sair de uma manhã de aulas na Escola Secundária Damião de Goes. Dirigia-se a pé, como de costume, até ao local de trabalho da mãe, Olga.

Em plena luz do dia, «um homem encapuzado agarrou-a com as duas mãos por um braço e tentou puxá-la», conta-nos uma fonte próxima da família da atriz. A atriz entrou de imediato em pânico e valeram-lhe as dicas da mãe para se escapar ao agressor. «Ela deu-lhe um safanão e fugiu para a zona de umas bombas de gasolina, à entrada da vila, que estão desativadas», prossegue a mesma pessoa ao nosso site.

Matilde tinha sido avisada

A atriz tinha sido avisada por Olga que, uma semana antes, uma outra rapariga tinha passado por uma situação semelhante à que acabaria por viver. Conseguiu também escapar e, neste caso, refugiar-se numa das farmácias da mesma vila. «A mãe da Matilde disse-lhe, e também à irmã, para terem cuidado na rua, que tinha ouvido falar de uma tentativa de rapto por aquelas bandas, mas elas desvalorizaram. Como qualquer adolescente, pensaram que era apenas boato», recorda uma outra fonte.

«A mãe acredita que foi o facto de ter avisado a filha que a ajudou. Apesar de, na altura, ter desvalorizado o caso, algo lhe ficou no inconsciente e foi isso que a levou a reagir. Nem a Matilde sabe como conseguiu ter aquele sangue frio. Ao fim do dia, estava cheia de dores no braço tal foi a força que fez para se soltar», acrescenta.

Veja aqui como Matilde Miguel cresceu.

Sobre o alegado raptor, a jovem conseguiu ver apenas o tom de pele de um braço que ficou a descoberto quando Matilde o sacudiu. «Ele tinha a cabeça completamente tapada, rosto e tudo. Não se conseguia perceber qualquer feição», enumera.

Atriz já foi interrogada pela PJ

Nos minutos seguintes à tentativa de rapto, Matilde Miguel telefonou para mãe e para a irmã, Constança, um ano mais nova do que a artista. Não lhes quis contar o que tinha acabado de acontecer através dessa chamada telefónica, optando por relatar o sucedido apenas quando chegasse ao pé delas. Foram os amigos, com quem contactou até estar com os familiares, que a acalmaram.

«A Matilde tremia que nem varas verdes. Sentou-se num banco de um jardim a chorar compulsivamente. Depois, quando contou à mãe, foram apresentar queixa na Guarda Nacional Republicana (GNR), que entrou de imediato em contacto com a Polícia Judiciária (PJ)», recorda a mesma fonte.

Matilde não foi a única a sofrer tentativa de rapto

Na segunda-feira seguinte, 21 de janeiro, a jovem esteve duas horas a ser interrogada pela PJ. Apesar de saberem que, poucos dias antes, outra adolescente tinha vivido momentos de terror idênticos, as autoridades adiantaram à família de Matilde Miguel que o seu caso foi «isolado». «Disseram que não há mais queixas formais e sugeriram que pode ter sido apenas um assalto, porque ela levava um telemóvel na mão. Mas a verdade é que em momento algum o homem que a agarrou tentou chegar ao aparelho», refere um amigo da mãe.

Além disso, continua, «havia uma carrinha a trabalhar junto do local onde tudo aconteceu, veículo esse que arrancou assim que Matilde fugiu». «Tudo leva a crer que o objetivo era levá-la para essa carrinha».

A mãe de Matilde chegou a ir à farmácia onde a outra estudante terá entrado para escapar ao alegado raptor e conseguiu confirmar a veracidade desses factos. «A PJ pode ter-lhe dito que foi uma tentativa de assalto e não de rapto para a descansar. E, de facto, descansaram», diz à Maria.

A Maria entrou em contacto com a GNR de Alenquer e com a PJ e nenhuma quis falar sobre o assunto.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: DR e reprodução redes sociais

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