Foi em 2018 que Diogo Carmona veio a público acusar a mãe, Patrícia Carmona, de lhe ter roubado o dinheiro que havia ganho como ator ao longo de 15 anos de carreira. A notícia surpreendeu tudo e todos, mas ao que parece os problemas já vinham do trás, tal como o próprio contou em entrevista a Júlia Pinheiro, transmitida esta sexta-feira (7 de fevereiro) no programa da SIC, ‘Júlia’.
Diogo recordou que a conta foi aberta quando tinha 5 anos e aos 18, quando foi verificar quanto dinheiro tinha, percebeu que a conta estava vazia. Um problema que passou para a vertente legal. Diogo tem um caso em tribunal contra a progenitora.
«O fundo em que andei a trabalhar em tanto tempo não estava lá. Isso foi devastador a nível interior. É complicado falar nisto… a família é onde devemos estar seguros. Senti-me desiludido, traído. Depois começaram a haver conflitos. Comecei a ficar mal comigo nem com as pessoas à minha volta por causa daquilo. Isso causou problemas», contou.
Diogo recordou que a mãe lhe chegou a pedir ajuda, uma vez, para pagar uma conta. De imediato ajudou e por isso mesmo ficou surpreendido quando percebeu que Patrícia tinha utilizado todo o dinheiro. «Agora olho e vejo que quase foi um golpe que me foi feito».
Os dois ficaram com uma relação danificada embora Patrícia tente, sempre, estar presente. «Ela visitou-me no hospital depois do acidente [que aconteceu em outubro], mas nunca ficou nada bem.»
Para já, não existe qualquer contacto entre mãe e filha. «Não, nós não falamos. Não temos relação nenhuma. Depois do meu acidente (o trágico acidente de comboio que originou a amputação do seu pé esquerdo) a minha mãe foi-me visitar ao hospital mas já não existe uma relação. Acho que, se calhar, nunca houve. É o problema».
Patrícia Carmona chora ao falar da relação com o filho
Patrícia Carmona entrou em direto no programa por chamada telefónica onde garantiu que, apesar de todos os problemas, continua a amar o filho. «A mim o que me preocupa, como sempre preocupou, é o bem estar do Diogo».
«Não há aqui um ataque da minha parte, nunca, nem haverá ao meu filho. As coisas que existem infelizmente aconteceram. É no seio familiar que as coisas devem ser tratadas. Eu também não quero estar com o meu filho em tribunal. Tive de me cruzar com ele.O que eu quero é abraçá-lo, como sempre quis. Eu não estou com ele porque não me deixam. Ele não pode estar comigo. Se ele quer é diferente. Um dia talvez se fale mas eu acho que isso não é importante», contou.
«Ama o seu filho?», questionou Júlia Pinheiro ao ouvir a mulher emotiva. «Incondicionalmente, mais do que a minha própria e se calhar por isso é que permiti que as coisas chegassem tão longe. Os nossos silêncios eram de amor. E ele sabe o amor que eu lhe tenho e que nunca vou deixar de ter», terminou.
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Texto: Márcia Alves com Marisa Simões; Fotos: Reprodução Instagram
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