A expressão “filho adotivo” continua nas “bocas do mundo” e choca, principalmente, os pais. A adoção parece ser, nos dias de hoje, ainda um tema tabu.
«Ninguém chama o filho de ‘filho de fertilização in vitro’»
«Vamos todos referir-nos a essas crianças como ‘nossos filhos’. Não digam, ‘o meu filho adotivo’. Ninguém chama o filho de ‘filho de fertilização in vitro’ ou ‘filho de uma noite no bar’. Então, vamos apenas dizer: ‘as nossas crianças’», referiu a atriz na altura.
Sandra Bullock referiu ainda que, quando se adota uma criança «há um período de veiculação e, se algo der errado, eles têm o direito de levar a criança embora. São seis meses cansativos», continuou.
«Parecia que eu a tinha ‘pedido emprestada’»
A realidade portuguesa não é muito diferente. Lurdes tem 61 anos e há 33 que sabe que o ingrediente mais importante de uma família se chama amor. Não existem laços de sangue com a criança (hoje mulher!) que adotou, mas existem amarras de amor.
Tinha 28 anos quando, depois de anos de tentativas para engravidar, tomou a decisão, juntamente com o marido, de adotar. Joana foi a felizarda – na altura tinha apenas quatro meses.
Foram meses, anos de descobertas e de um amor que cresce a cada dia que passa. «Naquela altura tinha pessoas que olhavam para mim de lado e que não tratavam a minha filha como se fosse minha. Parecia que eu a tinha ‘pedido emprestada’ e que a ia devolver a qualquer momento. Ou seja… as pessoas parecia que não queriam criar laços com a menina», começa por nos contar.
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