É uma das concorrentes que ficam na história dos reality shows. Foi a que reuniu mais votos, de sempre, em noite de nomeações e esteve em risco de sair, praticamente todos os domingos, durante três meses. Estes feitos deram a Noélia a estaleca e fizeram com que visse o jogo com um olhar mais crítico. Agora, enquanto telespetadora, garante não gostar do Big Brother Revolução.
Para a empresária seria difícil estar na mesma Casa com qualquer um dos atuais concorrentes do programa. Segundo Noélia, nenhum deles seria, nem de perto, nem de longe, um amigo.
“Sinceramente não conseguiria escolher um único nome destes concorrentes que estão no programa para entrar no Duplo Impacto, se eu lá estivesse. Não mesmo”, começa por dizer. “Eu acho que são maus concorrentes e más pessoas”, assume sem rodeios.
“Se eu, eventualmente, fosse entrar no programa iria sem filtros e, por isso mesmo, teria muitas e boas para
dizer àquela gente e só teria coisas negativas a dizer”, revela. “Desde a Andreia ao Rui Pedro, ao Pedro, ia ter das boas para lhes dizer. Até à Jéssica Fernandes, que gosto da moça, mas ela precisava de um ‘abre olhos’ para deixar de ser como é”, diz.
“E à Joana? Ai, à Joana dizia tantas, mas tantas. A Joana aos 20 anos já é uma intriguista de primeira, uma cobrinha mesmo, imagine-se aos 30 anos”, salienta. “Este Big Brother é só confusões, só discussões, só ‘diz que disse’, são pessoas malcriadas e acham todos que são os donos da razão. Ultrapassam os limites todos os dias, têm a casa sempre numa miséria, toda desarrumada. São desleixados. Eles são repreendidos pelo Big Brother e, para além de não mudarem o comportamento, ainda se riem. Não há qualquer respeito”, diz-nos bastante assertiva.
“Só vou por 300 euros à semana”
Poder haver uma junção de edições é algo que deixa Noélia de pé atrás a participar no Duplo Impacto. “Se fosse só com pessoas da minha casa não me importava. Matavam-se saudades, estava-se ali uns dias e pronto, ainda que essa experiência eu já a tenha vivido. Mas depois juntar-nos a pessoas que não têm nada a ver connosco? É de pensar. É que este grupo novo gosta é de confusão e discussão e nós, felizmente, não éramos tanto assim”, assume.
Para além disto há o fator monetário. “Sendo sincera, só vou por 300 euros. No primeiro recebíamos 150 euros por semana e, neste momento, isso para mim já não chega”, diz. “Agora já sou conhecida, já sou reconhecida pelas pessoas, já vivi a experiência, já tenho experiência, por isso, só fazia sentido se pagassem bem e isso teria de ser, pelo menos, o dobro do que ganhava antes. Caso contrário não estou disposta a voltar a deixar as minhas coisas sem a minha supervisão para ir para o programa”, avisa.
“E para além disto tudo estou a adorar o facto de poder ser comentadora. Gosto muito desse papel e estou a adorar fazer parte da família TVI”, conclui.
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Texto: Catarina Martins
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