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Rosa do Canto conta tudo sobre o amor que viveu com Nicolau Breyner: «Ele mentia-me»

13 Julho, 2019

Rosa do Canto desvenda que não era a única mulher na vida de Nicolau Breyner.

Rosa do Canto, de 66 anos, foi a protagonista do programa Alta Definição deste sábado, dia 13 de julho.  Entrevistada por Daniel Oliveira, a atriz de Golpe de Sorte, da SIC, recordou a relação amorosa com Nicolau Breyner, aquela que considera ter sido o romance da sua vida. Rosa do Canto admite que admirou muito o ator, que morreu em 2016 aos 75 anos.

«Eu tinha admiração por ele porque para ele a profissão era muito fácil. Ele pegava num texto e dizia ‘isto não interessa’ e rasgava a folha e depois inventava na hora. Eu admirava-o imenso», diz. «Quando vi o Nicolau pela primeira vez, não achei graça nenhuma, ele metia-se comigo e eu dizia ‘Meu Deus, Deus me livre, não quero nada disto para mim!’. Só que depois falei com ele 10 minutos e foram esses 10 minutos que fizeram a diferença. Percebi que era um homem muito inteligente, cativante, um excelente profissional e eu admirei-o. E eu disse ‘Meu Deus, este homem é muito interessante’ e admirei-o. Acho que as paixões nascem por aí, as paixões nascem quando admiramos a pessoa», conta.

«Eu tinha muito ciúmes»

«Eu gostei muito do Nico, isso é uma coisa que é pública. Eu tinha muitos ciúmes do Nico, mas para ser honesta eu acho que o Nico soube muito bem escolher as mulheres. Eram todas muito bonitas fisicamente. Gostava de mulheres bonitas e eram todas boa gente, boas pessoas . O Nicolau ao me ter escolhido também para andar um tempinho fez-me acreditar que eu pertencia aquele grupo de mulheres bonitas e que valiam a pena, portanto acho que foi bom […] Eu acho que ele gostava de mim também pelo facto de… embora eu fosse muito ciumenta… eu não me metia muito na vida dele», diz, contando uma situação caricata que viveu durante o namoro e que revela que o ator tinha várias mulheres na sua vida.

«Um dia bateram à porta e eu estava em casa dele, ele não quis abrir a porta e eu percebi… ele tinha conhecido essa pessoa num espetáculo… eu disse-lhe que tinha de me ir embora, que tinha de sair, abri a porta e essa pessoa perguntou ‘O Nicolau?’, ‘ o Nicolau não está’, respondi. ‘Mas o carro dele está lá em baixo!’, disse. Eu fechei a porta e vim embora. Ele mentia-me, ele dizia que só eu existia na vida dele, mas eu tinha consciência que não era verdade», conta. «Para mim a relação durou sete anos, para ele eu tenho a certeza que não. Mas sabia-me sempre muito bem quando estava com ele, eu aceitava as regras do jogo», admite a atriz. «Ele fazia-me sentir uma rainha e eu gostava».

«O Nicolau foi a paixão da minha vida»

Rosa do Canto recorda o dia em que colocou um ponto final na paixão por Nicolau Breyner. «Eu deixei de gostar do Nicolau no dia em que vi a Cláudia grávida, ai eu desliguei… continuamos a ter uma relação muito boa, só houve uma vez que nos zangamos e teve a ver como uma relação profissional. Estive dois anos que não lhe falei, não teve a ver com esta história, mas depois fizemos as pazes. Mas disse-lhe tudo: ‘tu não andaste com um atrasada mental, eu percebi sempre tudo!’. Ele só fez o que eu deixei fazer, por isso eu não o vou culpar de nada. Aquilo sabia-me bem, não tem a ver com o facto de eu ter gostado mais dele do que ele de mim. Ele gostou à maneira dele, mas ele foi a paixão da minha vida».

Rosa do Canto acredita que o ator se despediu dos mais próximos antes de morrer. «Para aí oito dias antes de morrer, telefonou-me e disse-me: ‘Rosa nós temos de jantar os dois ‘. E eu depois de ele ter morrido achei que ele se estava a despedir das pessoas. Achei que ele sabia que ia acontecer alguma coisa e que estava despedir-se. Tenho muita pena de não lhe ter dito: ‘é hoje, vamos jantar os dois’ e lhe ter dado um abraço. Tenho muita pena, muita pena! ele faz falta, ele faz muita falta!», remata.

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Texto: Ricardina Batista; Fotos: Impala

 

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