Nacional

Valentina foi espancada e esteve 13 horas em sofrimento até morrer embrulhada numa manta

12 Maio, 2020

Os irmãos e filho da madrasta terão ouvido os gritos e quando a menina passou o dia embrulhada numa manta, no sofá, depois de ser agredida, disseram-lhes que Valentina tinha dores de barriga.

Valentina, cujo homicídio tem revoltado Portugal, foi espancada e esteve em agonia pelo menos 13 horas, avança o CM. As agressões violentas terão ocorrido na casa de banho na manhã de quarta-feira, pelas 9h00, mas a menina só viria a morrer à noite, pelas 22h00. Os resultados preliminares de Medicina Legal mostram que sim, que a menina teve convulsões, mas terão sido provocadas já pelas agressões e não por um ataque de epilepsia.

Os irmãos e filho da madrasta terão ouvido os gritos e quando a menina passou o dia embrulhada numa manta, no sofá, depois de ser agredida, disseram-lhes que Valentina tinha dores de barriga.

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Segundo o mesmo jornal, Sandro diz que Valentina estava viva quando saiu da casa de banho e que pensou que fosse muito grave. As refeições da família terão sido feitas com a menina ali, no sofá. À noite, Sandro diz que saiu para ir buscar leite para a filha mais nova e que no regresso, Valentina estava morta. Mandaram os filhos para a cama e começaram a encenar o desaparecimento da menina, cujo corpo esconderam no mato.

«Não terá sido uma morte acidental»

A autópsia da criança já se terá realizado e o relatório preliminar poder-se-á juntar ao inquérito na terça-feira, podendo ser mais um contributo para confrontar os suspeitos sobre a forma como a criança morreu.

O relatório final da autópsia ainda deverá demorar mais algum tempo. Valentina foi dada como desaparecida na quinta-feira de manhã, depois de uma denúncia do pai no posto da GNR de Peniche.Depois de cerca de três dias de buscas, a PJ de Leiria deteve, no domingo, o pai e a madrasta da vítima, cujo corpo foi encontrado numa mata na Serra D’el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, coberto por arbustos.

“Estamos a verificar [o cenário da morte], mas claro que terá de ter acontecido em algum contexto de violência”, disse, em conferência de imprensa, o coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Leiria, Fernando Jordão, salientando que, “à partida” não terá sido uma morte acidental.

O coordenador da PJ de Leiria adiantou que a morte terá ocorrido “por questões internas do funcionamento da família”, escusando-se a revelar mais informações. Convicto de que a vítima terá sido morta dentro da habitação, o responsável disse desconhecer se as outras três crianças, “de 11/12 anos, quatro anos e outra com meses”, que se encontravam em casa, terão assistido a alguma coisa.

 A PJ ouviu, contudo, a criança mais velha, assim como os principais suspeitos, o pai, de 32 anos, e a madrasta, de 38 anos, que estão acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O responsável esclareceu que esta situação não terá correlação com o desaparecimento da criança numa outra ocasião.

O corpo da criança foi encontrado a meio da manhã de domingo.

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