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Ator de Terra Brava recorda o pior dia da sua vida: O dia em que o filho o rejeitou

16 Novembro, 2019

Renato Godinho, em conversa com Daniel Oliveira, falou da dor da separação de Patrícia Leitão, o fim do projeto família e o dia em que ouviu o filho dizer «Mãe não quero ir para casa do pai».

Renato Godinho, 38 anos, que interpreta o vilão Tiago, em Terra Brava, SIC, esteve à conversa com Daniel Oliveira e mostrou ser um homem sensível. O ator revelou o que mudou na sua vida quando foi pai de Sebastião, há nove anos, e como sofreu ao separar-se de Patrícia Leitão, a mãe do filho, com quem manteve uma relação de 13 anos.

«A família sempre foi um assunto delicado para mim porque apesar de ter esse pilar familiar, não tenho uma família numerosa. Não tenho uma família sequer harmoniosa, não falo com os meus primos há anos, os meus tios não falam uns com os outros…. . Aliás é completamente disfuncional», afirma o ator, admitindo que por isso queria que a família que construiu fosse diferente e unida.

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«Quando criei a minha família projetei isso: dar aquilo que não tive. E quando percebes que há uma falência desse projeto é muito difícil», frisa. «Até eu aceitar a separação e  o fim do conceito familiar foi muito difícil, mas depois aceitei e percebi que já não fazia sentido», diz.

Para Renato uma das principais dificuldades na separação foi ter de ficar longe do filho, mas isso nãoo deitou a baixo.

«Tenho sempre uma maneira boa de ver a coisa, em vez de estar 52 semanas com o meu filho estou metade, mas em qualidade. Na semana em que não estou, há muita saudades e vou matá-las com muito amor quando estamos juntos. Preferia estar com o meu filho todos os dias, claro, mas tento tirar a parte positiva daqui», salienta.

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Renato abriu o coração e falou naquele que se tornou o pior dia da sua vida. Uma história com que muitos pais e mães separados (as) se identificam. «O pior dia da minha vida foi logo a seguir à separação. Um dia em que o Sebastião não queria vir para minha casa. Foi uma faca que me entrou no coração. Cheguei a casa, tranquei-me, desliguei o telemóvel, estive o dia todo a chorar», partilha, salientando que agora consegue perceber aquela situação, mas que na altura foi difícil de suportar.

Texto: Ana Lúcia Sousa; Fotos: Redes Sociais

 

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