Sofia vem do quarto quando Manuel passa por ela e a agarra com violência, encostando-a à parede. Em seguida, tenta beijá-la, mas a assistente de Hector desvia a cara. Então o namorado começa a beijar-lhe o pescoço, as mãos passam-lhe pelo corpo de uma maneira bruta. Ela volta a afastá-lo. “Para! Não posso!”, diz-lhe irritada e justifica: “Tenho de ir ver da Anita, ela fica sempre pior à noite.” Manuel aconselha-a a deixar a mãe de Hector, mas a rapariga argumenta que ela pode fugir. “E queres melhor? Aliás, até podias era levá-la a passear. Com sorte, caía numa barragem e nós ficávamos livres para fazer o que quiséssemos!”, afirma, deixando a jovem horrorizada. “Tu ouviste o que acabaste de dizer?”, pergunta ela. “Ouvi e se queres saber, se fosse preciso, eu ainda lhe dava um empurrão!”. Sofia nem consegue acreditar no que ele lhe está a dizer, abana a cabeça, incrédula com a crueldade de Manuel. “ Já não te conheço, olho para ti e não me consigo lembrar porque é que gosto de ti…”. Manuel ri-se, nervoso. “Não podes acabar comigo, Sofia”. Mas ela afirma que já terminou a relação e sai. Manuel fica parado, a tentar racionalizar o que ela lhe disse, mas não consegue. Olha para as costas dela e a expressão transforma-se em puro ódio. E é aí que a agride…
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