José Diogo é trazido pelo guarda prisional até à mesa, onde o esperam Mónica e Clarice. Ele tem ambas as mãos ligadas, devido aos ferimentos que infligiu a si mesmo, com os socos na parede. “Meu amor, como é que estás?”, pergunta a mãe adotiva, JD não responde e apenas olha para ela com ódio. “Nada bem, mãe, não vês?”. “Voltaste ao teu silêncio, JD?” quer saber Mónica. A ex mulher de Jorge volta a insistir. “Fala connosco. Nós só queremos que saias daqui. Tens de ser forte. Vais sair em breve. É triste, eu sei, mas com isso da rapariga poder ter morrido lá em África, tu ficas liberto e…”. Não acaba por completar a frase, pois de repente, num impulso de ódio visceral, o amado de Mariana lança-se ao pescoço de Clarice e aperta-o com toda a força. “A culpa é tua!”, grita ele.
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