«Ele não fugiu para o Brasil». A teoria de que Zé do Pipo, desaparecido desde o dia 5 de novembro do ano passado, terá fugido para o Brasil com uma das bailarinas é desmentida por um amigo do cantor em declarações ao site da Maria. João Carlos Costa garante que Nuno Batista [nome verdadeiro do artista] «jamais faria isso».
«Quem o conhece como eu, a mulher e os pais dele conhecemos, sabemos que isso é completamente descabido e ridículo. A polícia nunca teve sequer essa hipótese em cima da mesa», esclarece, contrariando a versão avançada pelo site Flash!. Além disso, frisa, «como é que uma das bailarinas podia ter ido com ele para o Brasil se estão todas cá?», questiona.
Radialista da rádio 91fm, de Óbidos, João Carlos Costa volta a apontar que «dentro do quadro clínico» que o artista apresentava – de depressão -, há «99 por cento de certeza» que este «se atirou ao mar». «Ele não levantou dinheiro do banco, não levou nada com ele. Ele já tinha dito que se queria matar e que o ia fazer naquele sítio», conta.
Recorde-se que, na manhã seguinte ao desaparecimento de Zé do Pipo, o seu carro foi encontrado junto à Praia do Porto da Areia Sul, em Peniche. No seu interior estava a carteira, o casaco e o telemóvel do cantor. Passados três meses, não se sabe o paradeiro do corpo.
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«O Nuno e a mulher [Celeste] estavam bem e não tinham problemas financeiros. Ele é que não aguentava aquela situação de não ter sentimentos. Andava desesperado», recorda o amigo.
«Todos os dias há uma versão diferente»
João Carlos Costa diz ao nosso site que o que não lhe falta são «versões diferentes» do que terá acontecido naquela dia 5 de novembro. «Não digo todos os dias, mas garanto que todas as semanas ouço coisas diferentes».
São «mitos urbanos», ressalva. «Já o viram sem bigode numa localidade próxima de Óbidos. Já o viram na Alemanha, já o viram em França…», prossegue o amigo. «Se quer que lhe diga, até preferia que qualquer uma destas teorias fosse verdadeira Qualquer situação seria melhor do que ele ter morrido», desabafa.
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Telemóvel deu sinal após o desaparecimento
Oito horas depois de Celeste ter avisado que o marido estava desaparecido, o telemóvel do músico – que tinha estado desligado – deu sinal. «Era meia-noite e dois minutos quando o telemóvel ativa. Ficámos todos com uma esperança, porque alguém teve de o ativar».
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: reprodução redes sociais
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