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Prisão perpétua para pai que matou o filho e o deu a comer aos porcos (conteúdo gráfico)

1 Dezembro, 2017

Criança sofreu torturas e maus-tratos durante anos, acabando por falecer. Para encobrir o crime, o pai comprou vários porcos e deu-lhes o corpo. O homem foi condenado a prisão perpétua.

Adrian Jones, de 7 anos, sofreu torturas e maus tratos durante anos, acabando por falecer. Para encobrir o crime, o pai do menino deu o corpo do filho como alimento aos porcos, que comprou propositadamente para o efeito. O homem e a madrasta foram detidos e condenados a prisão perpétua, num quadro criminoso chocante e incompreensível.

A morte da criança ocorreu em 2015, mas só agora ficou conhecida a sentença dos pais, numa moldura penal que previa entre 25 anos de cadeia a prisão perpétua.

Juiz considerou os crimes como «diabólicos, monstruosos e de uma crueldade nunca antes vista» e decretou prisão perpétua

O juiz não teve dúvidas em optar pela punição mais severa, para crimes que classificou como «diabólicos, monstruosos e de uma crueldade nunca antes vista».

«Adrián era um saco de ossos quando morreu. Os seus últimos meses foram um verdadeiro inferno em vida. Esteve fechado numa espécie de tanque, onde permaneceu em pé, dentro de água choca até ao pescoço, atado, repleto de golpes abertos e cheio de fome», descreveu o juiz.

O caso foi descoberto quando a madrasta do menino pediu a uma empregada da casa que a ajudasse a resolver um problema no computador.

Jennifer Hoevers acabou por ver centenas de fotografias e vídeos de Adrián, que documentavam a tortura a que era submetido.

«Num dos vídeos, o menino estava nu, na neve, a tremer de frio e a soluçar de tanto chorar», descreve a empregada que descobriu e denunciou o caso

«Vi coisas indescritíveis e que me traumatizaram para o resto da vida. Num dos vídeos, o menino estava nu, na neve, a tremer de frio e a soluçar de tanto chorar. Noutro ele está preso pelas mãos e pés, cheio de sangue e pede desesperadamente água», contou.

Jennifer Hoevers ficou chocada e entrou em contacto com a Polícia. Segundo relembrou o juiz, a primeira vez que um agente da autoridade viu as imagens vomitou e teve de parar várias vezes. «Disse à Polícia por telefone que pareciam imagens de um campo de concentração», sublinhou.

Avó materna de Adrián exigiu uma investigação, pois não compreende «como ninguém percebeu o que se estava a passar»

Contudo, quando as autoridades policiais chegaram «à casa dos horrores», já só encontraram «partes do corpo da criança», junto ao local onde se encontravam os porcos.

A avó materna de Adrián, Judy Conway, exigiu uma investigação para apurar responsabilidades, pois não compreende «como ninguém percebeu o que se estava a passar».

Judy perdeu o contacto com o neto pouco tempo depois de um juiz ter dado a guarda de Adrián ao pai. E diz não entender «como é que uma criança não vai à escola mais de um ano e ninguém investiga onde está, nem se está bem».

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