Saúde e Bem-Estar

Alzheimer: As sete fases da doença. Conheça-as

21 Setembro, 2022

Alzheimer

Além da perda progressiva da memória ou dificuldade para realizar atividades simples, há outros sintomas que indicam a fase da doença.

É inequívoco que a doença de Alzheimer desafia médicos e cientistas. Por um lado, há esforços para identificar as suas causas, no intuito de procurar um tratamento precoce. Por outro, os especialistas tentam descrever o que ocorre em cada um dos estágios do Alzheimer para entender o comportamento da doença no corpo humano. Assim, para definir a natureza progressiva da deterioração cognitiva, foram identificados, de uma forma genérica, sete estágios da doença.

Nenhum sintoma de demência

Seja qual for a idade, qualquer pessoa pode ser mentalmente saudável. Eventuais lapsos de memória são considerados normais em todas as faixas etárias. À medida que envelhecemos, é natural que esses lapsos aconteçam com mais frequência, mas indicam, necessariamente, um problema de maior gravidade.

Esquecimentos relacionados com a idade

Muitas pessoas com mais de 65 anos reclamam de dificuldades cognitivas e/ou funcionais. Em geral, parentes e amigos não notam logo esse problema, mas pessoas com esses sintomas apresentam declínio mais rápido do que outras da mesma idade que não têm queixas semelhantes. Essa fase pode durar até 15 anos em pessoas que não apresentam outros sintomas.

Impacto cognitivo leve

As pessoas que se encontram neste estágio manifestam alguns défices subtis, mas que já são notados por pessoas mais próximas. Tendem, por exemplo, a repetir a mesma pergunta várias vezes. A sua capacidade de executar algumas funções fica comprometida. Este já pode ser caracterizado como um estágio inicial de Alzheimer e pode durar sete anos.

Acentuada perda de memória

O défice funcional mais comum nesta fase é o declínio na habilidade de executar tarefas mais complexas da vida diária, com impacto na capacidade de viver de forma independente. Pessoas que cozinhavam sozinhas passam a ter dificuldades para preparar os alimentos. Os sintomas de perda de memória tornam-se evidentes neste estágio. Esta fase tem a duração de cerca de dois anos.

Ataques de raiva e desconfiança

Neste estágio, as pessoas apresentam sintomas que as impedem de ter uma vida independente. A principal alteração funcional desta fase é a dificuldade de executar atividades básicas do dia-a-dia. Elas podem apresentar ainda problemas comportamentais, como ataques de raiva e desconfiança. Este estágio tende a durar um ano e meio.

Confundir ou não identificar outras pessoas

Nesta fase, os pacientes perdem a capacidade de se vestir, tomar banho, lavar os dentes ou ir à casa de banho sozinhos. Começam a confundir ou não identificar outras pessoas, mesmo as mais próximas. Em algum momento, começam a ter dificuldades para falar. Do ponto de vista comportamental, ataques de raiva podem ser frequentes. Esta fase pode durar de dois a três anos.

Dificuldade de deglutição

A capacidade de fala é cada vez mais restrita, até ser completamente perdida. O paciente perde também a capacidade de andar sozinho e até de se sentar. A rigidez nas articulações é maior, impedindo os movimentos mais básicos e levando a deformidades físicas. Uma causa comum de morte é a pneumonia, devido à dificuldade de deglutição cada vez mais acentuada. Esta fase costuma durar de um a três anos.

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