«Não é correto nem normal», respondeu a pediatra Maria do Céu Machado quando questionada pelo site Crescer sobre um tema que divide muitas opiniões. «Um abraço apertado e um beijo na cara são uma forma de carinho fantástico. O beijo na boca tem uma conotação sexual que a criança só identificará mais tarde, o que pode não ser necessariamente lesivo, mas qual é a necessidade?», questiona a presidente do Infarmed.
Sobre os riscos para a saúde das crianças, Maria do Céu Machado enumera alguns. «Em caso de doença infecciosa (herpes labial, constipação, gastroenterite, entre outras) pode ser veículo de infeção mais grave, pois a carga viral passada é maior do que pelo ar, especialmente o herpes, que pode ser contagioso em fase muito precoce. E quando os pais são fumadores, há vestígios de nicotina também absorvidos por esta via», alerta.
«Podem na mesma demonstrar o seu afeto, mas especial atenção se a vossa saúde estiver mais debilitada, de modo a protegerem a do vosso bebé. Caso contrário, é uma opção dos pais que não compromete a nível físico a criança, com a ressalva dos casos que referi anteriormente.»
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