A osteoporose é um problema comum que se resume em ossos frágeis e propícios a quebrar. Diz a Sociedade Portuguesa de Reumatologia que «as fraturas osteoporóticas afetam mais frequentemente as mulheres pós-menopáusicas e os idosos e representam um grave problema de saúde pública devido à sua elevada prevalência, às consequências médicas que acarretam, à diminuição da qualidade de vida e aos custos económicos e sociais que comportam».
Mas antes de qualquer medicamento, há simples medidas a tomar para o evitar, e como quase todas as medidas de prevenção, também neste caso passa por exercício físico e alimentação equilibrada.
1. Teste a sua estabilidade
Refere um estudo sueco que adultos com mais de 55 anos que não tenham equilíbrio são mais propícios a ter osteoporose. Menor equilíbrio leva a maior probabilidade de cair e criar uma fratura óssea.
Para testar a sua estabilidade, fique apoiada num só pé por 30 segundos. Se não conseguir este tempo todo, não tem equilíbrio. Outra forma de o testar será tentar andar numa linha imaginária com um pé à frente do outro, completamente apoiado no chão.
2. Opte por uma dieta equilibrada
Vegetais, fruta, peixe e grãos devem ser a base da alimentação de quem quer garantir uma boa densidade óssea. Os dois primeiros, garantem ainda o consumo de magnésio.
Além disso, o site Consumer Reports alerta para a necessidade de se consumir cálcio diariamente – encontra-o no leite ou laranja, por exemplo.
3. Mantenha uma rotina de exercício físico
Os medicamentos recomendados para combater a osteoporose podem trazer efeitos negativos como problemas de estômago. Opte, por isso, sempre por exercício físico em primeiro lugar.
O mesmo site, aconselha a que se comece por levantamento de barras ou caminhadas de 30 minutos.
O exercício pode reduzir o risco de fratura ajudando a manter a densidade óssea e a prevenir o risco de quedas, melhorando o equilíbrio e fortalecendo os músculos.
4. Entenda a sua medicação
Há, todavia, casos, em que a medicação será mesmo aconselhada.
Nestes casos, opte pelos que contenham bisfosfonatos, já que a sua atuação na superfície dos ossos retarda a erosão dos mesmos ao tornar mais eficazes as células responsáveis pela força dos ossos. Contudo, a eficácia dos medicamentos não é superior a cinco anos.
Não se foque demasiado na suplementação
Estudos provam que um adulto que tome suplementação não está menos propício a sofrer uma fratura óssea que quem não tome. Apostar numa alimentação equilibrada e rica em cálcio deverá ser prioridade.
Procure acompanhamento médico, principalmente após a menopausa ou se nota ter muitas fraturas através de pequenos impactos.
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Texto: Redação Maria | Fotos: Istock
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