O sexo oral é um dos preliminares mais apreciados por muitos casais. Agora, um cientista vem defender que esta prática, que é utilizada para apimentar muitas relações, é bastante perigosa. É mesmo apontada como a principal causa de cancro da garganta. Esta é a conclusão de um professor que analisou estudos realizados ao longo das últimas duas décadas.
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Salienta o cientista que notou um crescimento acentuado do número de casos de cancro da garganta no mundo ocidental. Os casos são tantos que existem investigadores que falam mesmo numa epidemia. O cancro em questão é identificado como cancro da orofaringe, situado na zona posterior da garganta. O aumento do número de casos está relacionado com o papilomavírus (HPV) que se transmite sexualmente.
“O principal fator de risco é o número de parceiros sexuais ao longo da vida”
Hisham Mehanna, professor do Instituto de Cancro e Ciências Genómicas da Universidade de Birmingham, em Inglaterra, salienta que o cancro da orofaringe é mais comum do que o cancro cervical nos Estados Unidos da América e no Reino Unido. “Para o cancro de orofaringe, o principal fator de risco é o número de parceiros sexuais ao longo da vida, especialmente no sexo oral”, explica, em declarações citadas pela Unilad.
Texto: Bruno Seruca
Fotos: Shutterstock
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